terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Casteglione nega conivência com Hospital Materno


Jogado a escanteio. Foi assim que o prefeito Carlos Casteglione (PT) ficou na quinta (19/12) quando 'bateram o martelo' a respeito da finalidade do Hospital do Aquidaban: materno infantil.

Casteglione contou a este blogueiro que não foi comunicado sobre a reunião, embora tenha feito contato com o secretário estadual de Saúde, Tadeu Marino. Para o petista, o encontro teve caráter eleitoreiro.

Além de representantes do governo estadual e do Hospital Infantil (Hifa), estava presente o deputado Theodorico Ferraço (DEM), ex-prefeito de Cachoeiro. Inclusive, o prédio foi inaugurado em sua gestão, há nove anos, durante campanha política na qual Ferraço não conseguiu emplacar seu sucessor.

O prefeito nega concordar em fazer do Hospital do Aquidaban materno infantil e afirma que se mobilizará para que o local seja um Hospital Geral, destinado a trauma, que, segundo ele, tem o aval do Ministério da Saúde.

O petista ainda não assinou a escritura que possibilitará a doação do imóvel do nosocômio ao governo do Estado. Porém, assegurou que cumprirá com sua parte na parceria, embora se considere desrespeitado por integrantes do primeiro escalão da administração de Renato Casagrande (PSB), neste episódio.

Na quinta (26), ele assinará o documento e detalhará o assunto - aqui tratado - durante coletiva de imprensa, às 11h00.

Tudo leva a crer que, após quase 10 anos de entrave, a novela "Elefante Branco" ganhará mais um capítulo.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Denúncia de contador não influi nas investigações do MP

 
O contador Hélio Grechi, acusado de ser o mentor do esquema que desviou mais de R$ 1 milhão da Câmara Municipal de Cachoeiro, tenta passar o rótulo para o presidente da Casa de Leis, Julio Ferrare (PV). A denúncia de Grechi foi publicada em jornal local neste fim de semana.

No entanto, o promotor que investiga o caso, Rodrigo Monteiro, disse que as declarações de Hélio não têm nenhuma influência em suas investigações, até o momento. O contador já esteve duas vezes com o promotor e jamais disse que obedecia ordens de Júlio Ferrare para cometer as falcatruas.

Rodrigo contou ter lido a reportagem, mas ressaltou que a denúncia teria valor se feita junto ao Ministério Público, que, segundo ele, continua com as portas abertas para Hélio Grechi e seu advogado.

Nas acusações do contador, ele afirmou ter provas contra Júlio. Rodrigo disse aguardar o recebimento, porém não irá intimar Grechi.

'Pano pra manga'

Ao que tudo indica, as investigações sobre a fraude na Câmara Municipal devem ultrapassar o ano de 2013, isso porque o promotor Rodrigo Monteiro não recebeu as informações solicitadas junto ao Banco Central para concluir o caso. Com isso, até lá, não faltará tempo para a troca de acusações.

O que causa estranheza é a quebra do silêncio por parte do recatado Hélio Grechi.

Ao ser detido há poucos meses, optou por se calar tanto a respeito de sua participação no esquema quanto com a de outros servidores que tinham seus nomes nas 'costas' das folhas de cheque da Câmara.

Enquanto isso, o presidente Júlio seguiu buscando mais informações e colaborando com o trabalho do Ministério Público.

Até que, de repente, quando surgiram suspeitas de mais dinheiro desviado e novos nomes, o presidente virou alvo daquele que não falava.

Se Hélio tem provas de que Júlio é realmente o mentor do esquema corrupto, o caso se encerra e desejamos celeridade na punição.

Mas, o discurso do contador pode cair em descrédito uma vez que surgirem cheques adulterados com datas anteriores à gestão de Ferrare.

Neste cenário, as denúncias de Hélio irão contra ele e, provavelmente, em desfavor daquele que tinha o poder da caneta na referida época.



 

 

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Independência dos projetos


O vice-prefeito Abel Santana (PV) briga com o prefeito Carlos Casteglione (PT). Essa afirmação - que não é minha - repercutiu em Cachoeiro de Itapemirim nesta semana. Porém, só faltou um detalhe: a verdade.

Em conversa com o próprio Abel (o mínimo a se fazer antes de publicar uma informação), constatei que ele estava surpreso e chateado com a notícia, que, como afirma, não é verdadeira. Ou seja, a relação dele com Casteglione é a mesma que os uniram para disputar as eleições municipais de 2012.

Uma coisa é certa: ele vai deixar a Secretaria de Saúde. Desde quando Abel surgiu no cenário político cachoeirense em 2010, creio que ninguém duvidou (ou não enxerga ainda hoje) que a sua pretensão é ser prefeito de Cachoeiro.

Para isso, tem que se cacifar politicamente. E uma avaliação prévia face à meta pretendida é passar novamente pelo crivo da população nas eleições de 2014. E para concorrer ao pleito do ano que vem, terá, conforme exige a legislação eleitoral, que se desincompatibilizar da secretaria até março.

Apesar do sonho, Santana faz parte do planejamento do PV. Abel não é e nunca foi projeto do PT, naturalmente. As forças petistas estão voltadas para aqueles que compõem os seus quadros. E assim acontece com o PMDB, DEM, PSB e quaisquer outros partidos.

Impossível que nenhum petista sabia da vontade de Abel em ser prefeito. Embora seja o desejo de muitos que ele desista de ser candidato a deputado estadual para não atrapalhar a reeleição do deputado Rodrigo Coelho (PT), ninguém terá a arrogância em desrespeitar o projeto alheio.

A aliança administrativa permanece entre os dois personagens e os dois partidos. Quanto aos projetos políticos, cada partido tem o seu. Para que ocorra o cruzamento de interesses ou a desvinculação de ideais basta o diálogo. Mas, a independência de cada sigla jamais deve ser ignorada; afinal cada filiado sabe do suor e do sofrimento para construir um projeto vitorioso.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Professor Léo de olho na Câmara dos Deputados


Vai ter dobradinha no PT cachoeirense nas eleições proporcionais de 2014. A informação é de que o vereador licenciado Professor Léo (PT) está determinado a disputar uma vaga para deputado federal.

Para a Assembeia Legislatiava, o diretório local está focado na reeleição do deputado Rodrigo Coelho.

Atualmente, Professor Léo chefia a Secretaria de Desenvolvimento Social. Porém, até março de 2014, ele irá se desincompatibilizar, como exige a legislação eleitoral, retornando para a Câmara Municipal. Na pasta, é provável que entre alguém indicado pelo petista.

O sul do estado tem apenas um representante na Câmara dos Deputados, através do mandato de Camilo Cola (PMDB).

Neste ano, Camilo procurou outros nomes para concorrer à eleição, com o seu apoio. No empresariado, teria conversado com Tales Machado, do setor de rochas ornamentais.

No meio político, durante eventos públicos, chegou a brincar com o prefeito Carlos Casteglione (PT), dizendo que o petista seria um bom representante do município em Brasília. Ao que se sabe, Cola não teve retorno positivo de nenhum dos dois para a empreitada.

Caso Camilo ainda avalie se aposentar da vida pública, e este relacionamento harmônico com o PT for duradouro, pode ser que o projeto do Professor Léo seja abraçado pelo peemedebista.

Estado afora, o nome de Léo é bem aceito pelas colunas do PT.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Denunciante tem carro incendiado em Itapemirim

O ex-assessor de Comunicação da prefeitura de Itapemirim, Gedson Alves, teve o carro parcialmente incendiado na noite de terça (3). Ele atuou como tesoureiro na campanha eleitoral do hoje prefeito Luciano Paiva (PSB) e, atualmente, é um dos ex-funcionários que denunciam o socialista de corrupção na prefeitura.
 
 
Já foram apresentados dois dossiês contra o prefeito Luciano na Câmara Municipal, um passa por investigação. O prefeito já apresentou a defesa.
 
Desde quando iniciaram as acusações contra o chefe do executivo que alguns dos ex-servidores da prefeitura diziam ser alvo de ameaças, inclusive o próprio Gedson. Porém, ainda não se sabe se o incêndio foi criminoso, embora o próprio Gedson afirme ter provas.
 
 
"Tenho provas críveis que levam a autoria do ato terrorista contra mim e minha família, principalmente em virtude das ameaças recebidas anteriormente já com sigilo telefônico quebrado com números e vozes identificadas. Quando digo de desconfiança da possibilidade de autoria do incêndio criminoso no meu veículo, estou me referindo a provável principal motivação desse crime: reprimir e intimidar ações que levarão ao fim da corrupção em nossa cidade. Evidentemente, os principais suspeitos são os denunciados, naturalmente.", falou através da redes sociais.
 
No fim do mês novembro, agentes da Nuroc estiveram na Câmara Municipal para colher depoimento de cinco vereadores, todos eles favoráveis a investigar as denúncias contra o prefeito.
 
 
Já na próxima semana, Gedson e outros personagens, supostamente ameaçados, cumprirão agenda com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para informar sobre os fatos sombrios que acontecem em Itapemirim.
 
 
Por outro lado, Luciano Paiva sempre diz ser alvo de perseguição política, anulando a veracidade das denúncias.
 
A verdade é que a vida política de Itapemirim está conturbada ao extremo; e olha que é apenas o primeiro ano desta legislatura.


* Na foto, o prefeito Luciano e o ex-assessor Gedson: o fim de uma relação.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ano acaba para prefeitura de Cachoeiro

Apertando o 'cinto' além do limite, a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim fez nesta terça-feira (3) decreto que veda as despesas neste ano, com exceção às que se destinam à manutenção da educação e ações da saúde.

Este primeiro ano do segundo mandato do prefeito Carlos Casteglione (PT) foi, sem dúvida, marcado por seu discurso de campanha, quando ele afirmou que a casa estava arrumada.

Diante da perda de receitas, como o Fundap e outras fontes, alguns petistas defendem que se a casa não tivesse arrumada o município teria 'parado'. Esta defesa é compreensível, mas não detém a verdade absoluta.

Neste ponto, o discurso estadual do PT cai em contradição. Quando a deputada Iriny Lopes (PT), em 2010, tentou acabar com a parceria entre o partido e o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), ela alegava que Hartung sabia do fim do Fundap e não preparou o estado contra as turbulências econômicas.

Aí pergunto: então Hartung sabia e Casteglione, não?

Recentemente, o secretário de Fazenda, Lucio Berilli, que também preside o Conselho de Secretários de Fazenda dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Confaz-M-ES), afirmou que os gestores municipais demoraram a promover os cortes para evitar prejuízos, inclusive em Cachoeiro de Itapemirim.

Ou seja, entende-se que a atual gestão gastou o que não podia, apesar dos dois anúncios de contenção de despesas feitos em abril e setembro.

Ainda há muito cálculo a ser feito para fechar as contas deste ano, sob pena de inelegibilidade. Que 2013, ano desesperador para Casteglione, sirva de lição para quando for reabrigar os petistas exonerados para adequar a folha de pagamento à realidade e como fazer mais com menos.



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Estreia com o pé esquerdo

 
O primeiro ano do governo de Luciano Paiva (PSB) em Itapemirim foi marcado por denúncias de corrupção. Claro que obras aconteceram, umas já encaminhadas na gestão de Norma Ayub (DEM) e outras com a marca socialista. Porém, o atendimento ao público é a regra, não exceção.

O ano foi duro para Luciano ainda antes de assumir o cargo de prefeito. Pesava contra ele denúncia de falsidade ideológica na prestação de contas de sua campanha. Uma pessoa teria negado ter feito doação de R$ 4 mil.

Na metade do ano, iniciou uma crise entre o prefeito e alguns secretários, que atuaram diretamente na sua campanha eleitoral. Estes queriam a saída dos parentes de Luciano do primeiro escalão, por haver a suspeita de fraude durante o verão de 2013.

O prefeito preferiu os familiares em detrimento daqueles que o apoiaram no período eleitoral, sendo um seu tesoureiro de campanha.

Não deu outra: os agora ex-secretários confeccionaram dois dossiês contra Luciano e protocolaram na Câmara Municipal. A primeira série de denúncias foi arquivada pelos vereadores; a segunda está em análise e o socialista já apresentou a sua defesa.

A realidade naquele pedaço do litoral é marcada por notícias de ameaças, de beneficiamento e demais elementos que costumam compor cenários que envolvem suspeita de corrupção - semelhante ao que aconteceu em Presidente Kennedy recentemente.

Vejo que somente a apuração da Câmara Municipal não é suficiente, por ser um julgamento político; no geral - não que seja o caso de Itapemirim - o martelo parlamentar bate conforme as pretensões da maior influência política.

É preciso que o Ministério Público também averigue as denúncias contra o prefeito e também a possibilidade de Luciano ser alvo de perseguição política ou chantagem. A população tem que saber se o líder do município está na mira de uma injustiça ou 'atira' covardemente contra os seus conterrâneos.

Nuroc

Nesta semana, policiais civis do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas (Nuroc) estiveram na sede do legislativo municipal para ouvir cinco vereadores. Ninguém diz o assunto. Entretanto, estamos certos que não foi uma visita somente para um café.



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sem candidato, PT tem que consolidar projeto

 
PMDB, PSB e PR têm nomes para disputar o governo do Estado e, com isso, a tarefa principal é agregar aliados em torno deste projeto. A realidade do PT é proporcionalmente inversa, já que não tem em seus quadros um nome competitivo para disputar o pleito majoritário.
O valor agregado do PT na eleição vindouro é algo a se avaliar, já que o partido é protagonista somente na esfera nacional; no estado, é coadjuvante.
O esforço do governador Renato Casagrande (PSB) em manter o partido em sua base aliada, a meu ver, tem caráter estritamente administrativo. Afinal, ele depende do governo federal para entregar obras à população capixaba, o que sustentará o seu currículo como gestor a ser apresentado durante campanha eleitoral.
Se não fosse por isso, imagino que Casagrande já teria abraçado a pré-candidatura do pernambucano Eduardo Campos (PSB) e oferecido a porta de saída ao PT como serventia do Palácio Anchieta - na mesma linha do racha nacional.
O PMDB ensaia uma dobradinha com o PT, que encara a parceria como o melhor caminho para garantir um bom palanque para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Porém, não querem Ricardo Ferraço (PMDB) como cabeça de chapa, e sim o ex-governador Paulo Hartung (PMDB).
E a preferência petista se dá por dois motivos: uma, por acreditarem que Hartung tem mais capital político; outra, porque Hartung como candidato ao governo deixa a única vaga do Senado aberta ao prefeito de Vitória, João Coser (PT).
Existe ainda outra possibilidade: o PMDB apontar um vice para Casagrande, deixando o PT a ver navios, e, uma vez à deriva, coligar-se com Magno Malta (PR). Lembrando que uma possível candidatura de Malta não é algo a se desprezar.
Nos bastidores, circula a informação de que o empresariado capixaba já teria sinalizado que não há recursos para patrocinar dois candidatos, no caso, um peemedebista e Casagrande. E a probabilidade de vitória de candidaturas vinculadas a um palanque com Hartung, Casagrande e companhia é grande.
O PT terá de utilizar de muita habilidade política para não perder o que tem e nem deixar de ganhar o que pretende. O jogo está iniciado e, como sempre, não aceita falhas. O ponto positivo é ter um Lula para contribuir no tabuleiro.



 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Consciência multirracial

Desde a fuga dos negros das grandes fazendas, na época da escravidão no Brasil, também sob a liderança de Zumbi, que os 'quilombos' cresceram no país. A diferença é que esses 'quilombos' se tornaram bairros e não apenas os negros carregam dentro de si o banzo, como pessoas de outras raças são chicoteadas pelo preconceito - hoje diverso e fortalecido.

Certo que por pior que seja a realidade, jamais poderá ser comparada aos crimes sofridos pelos negros da época durante cerca de 400 anos tanto no Brasil quanto em alguns países da África.

Hoje uma família pobre não corre o risco de sequestro. É inimaginável que um grupo de homens entraria em uma humilde residência para acorrentar o marido, a mulher e as crianças para levá-los a destinos diferentes, suportando (ou não) meses de viagens mar adentro, em condições sub-humanas.

Um pobre não é obrigado a trabalhar e nem é torturado caso não suporte a carga da labuta inglória. As mães negras não precisam mais deixar de cuidar de seus fihos para amamentarem as crianças da corte; e nem enfrentar o risco constante de estupro.

Um trabalhador não precisa mais engolir o ouro/dinheiro para que o patrão deixe de pagar caro pelo quinto/imposto e depois ter a barriga rasgada para a devolução do valor. Enfim, é uma série de crueldades que deixaria ex-torturadores de qualquer didatura perplexos.

É um tempo marcado pelo desrespeito ao ser humano. Tempo marcado pela demoníaca utilização do nome de Deus. É um tempo de exclusão que jamais queremos de volta, nem em desfavor aos carrascos.

As origens e peculiaridades humanas devem ser respeitadas e apreciadas em todo o mundo e não serem estampas para a segregação. A evolução ou reversão do ódio são exercícios disponíveis aos sustentadores das afirmações sem o alicerce do conceito formado.

Diante de tanto sofrimento dos ancestrais negros, sabemos, pelo menos minimamente, a dosagem ideal de amor a doar. Talvez, seja daí a fonte do sorriso que contamina o samba, que enche de esperança o reggae, de elegância o jazz, de emoção o blues. Alegria esta compartilhada e alimentada pela raça humana.

Reverência

Sendo o Dia da Consciência Negra, destaco aqui os saudosos Marcus Garvey e Abdias do Nascimento; e o líder Rastafari, Jorge Makandal, e o jornalista e advogado cachoeirense José Paineiras. Saravá!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Luciano é escravo do discurso de campanha


Há poucos meses, alguns vereadores de Itapemirim reclamavam por todos os cantos da falta de poder de gestão de boa parte do secretariado do prefeito de Itapemirim, Luciano Paiva (PSB).

Alguns estavam prestes a partir para a oposição; só não o fizeram porque acreditavam que havia boa vontade do prefeito para com os pedidos, de origem das comunidades, levados até ele. Perceberam que o entrave estava na pouca qualificação de alguns secretários.

É natural que uma prefeitura ou governo estadual escolham para seu primeiro escalão um ou outro profissional de fora do município ou do estado. O primordial nestes casos é o conhecimento, talento e a certeza de que a pessoa cumprirá a missão; e não o local onde nasceu.

Durante a campanha eleitoral, o discurso principal de Luciano era a valorização/contratação da mão de obra local em detrimento de pessoas advindas de outros municípios, principalmente de Cachoeiro de Itapemirim.

O objetivo era fazer um contraponto à gestão ferracista, na figura da ex-prefeita Norma Ayub (DEM), que tinha na folha de pagamento inúmeros profissionais cachoeirenses que fizeram parte da gestão de Ferraço até 2004.

Porém, as palavras de Luciano desfilaram no radicalismo. Desde então, qualquer contratação que não seja nativa pode fazer com que descumpra o principal discurso de campanha, o que implica em farsa eleitoral.

Enquanto isso, em meio a um orçamento milionário, Paiva governa no ritmo que as limitações lhe impõem, talvez não o necessário para superar todas as realizações de Norma no município, proporcionalmente, já que ela esteve à frente por dois mandatos.

Sem contar que o primeiro ano de governo de Luciano não está nada fácil, principalmente por causa da série de denúncias de corrupção em seu desfavor feita pelos itapemirienses nomeados por ele na administração; agora fora.

Uma hora os conterrâneos da Câmara Municipal terão que investigar.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Independência e qualidade estão ameaçadas no Tribunal de Contas


A indicação do deputado estadual Sérgio Borges (PMDB) para ser conselheiro do Tribunal de Contas (TC) ainda causa grande repercussão. Isso porque ele já foi alvo de condenação da justiça e agora irá avaliar e julgar contas públicas, a partir de indicação política.

Caso algum deputado, que votou em Sérgio para conselheiro, venha a ocupar cargo executivo, será que o peemedebista terá gratidão quando estiver debruçado sobre as contas deste gestor?

Digamos que o governador Renato Casagrande (PSB) tenha sido o principal cabo eleitoral neste caso, será que o Sérgio Borges colocaria, pelo menos, ressalvas ou determinações sobre as contas do chefe do executivo estadual?

A independência do Tribunal de Contas é duvidosa mediante a forma de ingresso no órgão. E todos sabemos que na política não existe almoço grátis. Sem a isenção não é difícil imaginar que a qualidade do trabalho é diretamente prejudicada.

Acredita-se que aproximadamente 25% dos membros dos TC estaduais não possuem a formação adequada para exercer a função.

De acordo com o Século Diário, três dos seis conselheiros efetivos do TC do estado respondem a processos de improbidade administrativa. Já no Brasil, estima-se que cerca de 15% dos conselheiros são investigados por crimes.

O Instituto Ethos identificou que a falta de independência dos colegiados dos Tribunais de Contas impacta negativamente na boa governança nos estados brasileiros. O estudo é intitulado Sistema de Integridade nos Estados Brasileiros.

No intuito de tentar reverter esse quadro, está em tramitação na Câmara dos Deputados a PEC 329/2013, que tem por objetivo principal erradicar a interferência política dentro dos Tribunais de Contas.

Na justificativa desta proposta de emenda à Constituição diz que 99% dos temas abordados pela população que foi às ruas protestar, recentemente, têm conexão direta com a atividade dos Tribunais de Contas, que, por isso, devem ser chamados à responsabilidade.
Para quem está interessado em conhecer a PEC, que tem apoio da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), segue o linque: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=597232.




 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Números substituem discurso de Casagrande

A pesquisa feita pelo Instituto Futura, publicada no domingo (03/11), identificou que o governador Renato Casagrande (PSB) venceria as eleições no primeiro turno e superaria (dentro da margem de erro), até mesmo, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) em um hipotético segundo turno.

Embora seja cedo para as avaliações, a divulgação dos números eleitorais ocorreu no momento ideal para os socialistas, que percebiam uma movimentação contrária do PMDB e PT.

Um posicionamento firme do PSB soaria hostil, aceleraria uma possível dobradinha entre PMDB e PT e reduziria o leque de apoio em torno do projeto de reeleição de Casagrande.

Para anular quaisquer intrigas, o próprio governador Casagrande deu o tom, dizendo incansavelmente que a antecipação do debate eleitoral era um equívoco, indo de encontro à pré-candidatura à presidência (embrionária) da maior estrela de seu partido: Eduardo Campos.

Por isso, ao que se imagina, a reação do PSB - ou Palácio Anchieta -, diante de toda a movimentação política, veio através dos números do Futura.

A pesquisa mostra que o senador Magno Malta (PR) não é ameaça, como se imaginava, e que, para crescer seu potencial, dependerá de ampla aliança - o que é pouco provável de acontecer.

No PMDB, o estrago foi maior. O diagnóstico do cenário eleitoral joga um balde de água fria nas intenções de Ricardo Ferraço (PMDB), que não aparece competitivo. Com isso, os planos peemedebistas para a majoritária podem considerar Hartung em detrimento de Ricardo.

Pior: pode crescer e se fortalecer no PMDB a ala que está decidida a apoiar a reeleição de Casagrande.

Para o PT, que tem Dilma Rousseff e uma vaga no Senado como prioridades principais, restam prosseguir com o discurso amigável e monitorar o cenário, para a difícil tarefa de conseguir a vitória de Dilma no estado.

Já Casagrande conseguiu um prazo para respirar e ganhar fôlego para o ano eleitoral.




quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Discurso desnecessário

O momento vivido pela Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim é, mais uma vez, crítico. E a gravidade da situação, que salta aos olhos, exige responsabilidade extrema no trato com as informações relacionadas aos casos de corrupção denunciados.

Em meio a tantas acusações, existe também a probabilidade de haver inocentes, que não podem ter suas reputações manchadas, assim como a de suas famílias. Tal cuidado com as abordagens e trato deve haver também com o próprio Ministério Público.

Mas, a real motivação deste texto é em relação ao discurso do presidente da Câmara Municipal, Júlio Ferrare (PV), na sessão de terça-feira (29/10). Ele disse em alto e bom som que mais problemas virão e que o que vimos até então é apenas a ponta do iceberg.

Caso ele tenha feito avaliação prévia, deveria ter optado pelo silêncio ao invés de dar tal declaração. Não que eu esperasse palavras de esperança ou de que tudo não passou de um grande mal-entendido. Não é isso. O que todos esperam é a verdade absoluta diante do que ocorreu, e não profecias ou posicionamento do tipo: sei, mas não vou contar.

Afinal de contas, se Júlio sabe de algo, como demonstrou saber, tem o dever de tornar público, já que é o presidente daquela Casa, hoje, assombrada.

Poderia ter utilizado o microfone do plenário para discorrer sobre todas as mazelas que irão deixar “muitas pessoas à flor da pele” e, logo, informar o encaminhamento das suspeitas aos órgãos competentes, que já investigam.

E, pensando bem, tornar pública esta suspeita poderia lhe aproximar da leviandade – seria melhor somente encaminhar o ‘fato novo’ ao Ministério Público.


Infelizmente, o discurso feito na última sessão por Júlio não teve nenhuma finalidade funcional; na verdade, era inflamado de efeito reverso. Poderia ele aguardar o desfecho dos trabalhos do MP, como todos nós, colaborando como pudesse. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Votos válidos podem cair drasticamente

 

O fim do voto secreto, decidido recentemente pelo grupo que propõe a reforma política na Câmara dos Deputados, pode significar queda ainda maior no número de eleitores que vai às urnas no dia das eleições.

Atualmente, uma média de 15% dos eleitores no Brasil se abstêm de cumprir este papel cívico de escolha de seus representantes políticos e optam por pagar a multa nos cartórios eleitorais, de valor irrisório. Sem a penalidade, a tendência é que continuem sem votar.

Aqueles que votam 'nulo' e/ou 'branco', média de 5%, podem deixar de comparecer às seções, motivadas pelo fim da obrigatoriedade. Sem contar muitos que votavam somente por obrigação.

Faço este registro por acreditar que a diminuição de eleitores poderá favorecer ainda mais a classe política que não está interessada em renovação, o que pode resultar na recondução de maus políticos.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir da informação dos 32 partidos políticos brasileiros, 15.270.234 de pessoas são filiadas a uma sigla, o que corresponde a 10,8% do eleitorado do país.

Com a possível redução no número de votos válidos, é muito possível que a qualidade do voto (se é que já teve) sofra um grande baque, a considerar a escolha daqueles que sustentam bandeiras partidárias (votam em seus partidos, óbvio) e dos que avaliam o currículo de cada candidato (hipoteticamente, a minoria).

Para agravar, é de se acreditar também que a compra de votos aconteça com maior frequência. O eleitor corrupto, neste caso, pode dar o seu preço para deixar o conforto de seu lar em um domingo de eleição. Afinal, são votos órfãos da atividade cidadã, que ficariam deitados para sempre em berço esplêndido.

Caso o voto facultativo passe a valer, prefiro acreditar que a população brasileira mudou sua concepção diante da política a partir do momento que foi às ruas protestar contra a corrupção.

E que, com isso, compreendeu que a boa condução dos municípios, estados e país depende da responsabilidade de sua escolha. Se assim o for, #vempraurna.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A papelada e o papel do Tribunal de Contas


Assim como um jogador de futebol sonha em atuar na seleção brasileira, não são poucos os deputados Brasil afora que anseiam pela indicação de ser um conselheiro do Tribunal de Contas. Obviamente, praticamente não é pela atividade cívica, mas sim pela celestial estabilidade financeira.

A existência do Tribunal de Contas, assim como das Câmaras Municipais e a do Senado, não é contestada de hoje. O TC, objeto deste texto, pode ser engolido e mumificado por toneladas de papéis a qualquer momento.

As atribuições são gigantestas. O órgão aprecia a contabilidade de todas as câmaras e prefeituras do estado. Analisam, repassam ressalvas e determinaçõs. Quando não aprovam, podem apenas sugerir aos legislativos municipais que sigam a sua orientação.

Por sua vez, os vereadores não são obrigados a seguir a reprovação ou aprovação das contas de um determinado prefeito ou parlamentar. Ou seja, a decisão sempre será política.

O recente escândalo da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim trouxe à tona uma interrogação sobre o trabalho do TC. Mensalmente analisando as contas, os conselheiros e técnicos não perceberam um desvio de R$ 1,2 milhão, somente neste ano.

Daí, a pedido da Casa de Leis, o TC fez uma tomada de contas, que, na verdade, serviu para tentar ver o que não viram.

Só para se ter uma idéia do acúmulo absurdo de papéis (demanda), a última conta que chegou na Câmara para apreciação foi a do primeiro ano do governo de Roberto Valadão (PMDB), lá de 2004. Imagina a avaliação dos demais 77 municípios?

A partir disso me pergunto: será que não passou da hora de rever a estrutura do sistema organizacional brasileiro? Até onde vale a pena destinar milhões em algo que possa não ter a funcionalidade esperada? Creio que é algo a se pensar.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rachid: Tereré está com o paletó no ombro

Quem acompanha as sessões ordinárias da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, seja pela rádio ou no plenário, deve ter ouvido por várias vezes o vereador Luizinho Tereré (DEM) afirmando o seu decoro como parlamentar e evidenciando que tiraria o seu paletó e iria para casa, caso decepcionasse seus eleitores e a população cachoeirense na função.

Pois bem. Tereré acaba de entrar no olho do furacão, sendo acusado pelo Ministério Público de manter funcionário fantasma em seu gabinete e ainda praticar o rachid - que é a apropriação indevida do salário - ou parte dele - de um subalterno.

E a denúncia surge em um momento quando a imagem da Câmara Municipal está arranhada por completo; e não apenas pelo desvio de dinheiro que levou à deflagração da operação Parlamento Rosa, mas pelo conjunto da obra erguida nos últimos anos.

A exemplo do que ocorreu com a ex-vereadora Arlete Brito (PT) e ao contrário do que não aconteceu com o ex-parlamentar Roberto Bastos (PMN) e, até mesmo, da não criação de CEI para apurar a fraude na Casa de Leis, os vereadores não poderão deixar de averiguar a veracidade destas graves denúncias apresentadas pelo MP.

Como bem disse Tereré, a hora é de defesa. Por telefone, ele se mostrou tranquilo para explicar todos os pontos que pesam em seu desfavor. Em sendo assim, a Câmara investiga e o vereador se defende, como é de praxe e a Constituição assegura.

Após a conclusão das investigações da Casa e do veredicto da Justiça, saberemos se Tereré continua com o paletó ou se irá para a casa sem ele. E pela postura que o vereador sempre apresenta, imagino que exigirá tal posicionamento de seus pares.



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PMDB cada vez mais próximo do PT

O baile de máscaras na política do Espírito Santo está chegando ao fim. O discurso de manutenção da aliança entre PT e PSB é semelhante a murros em ponta de faca, porque a cisão em nível nacional influenciou sim na relação no estado.

A conversa entre o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) e o ex-presidente Lula (PT) também passou pelo alinhamento entre os dois partidos no estado, visando um forte palanque para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

A neutralidade oferecida pelo governador Renato Casagrande (PSB), cujo partido terá candidatura própria à presidência, reflete o esforço para manter a parceria, porém jamais será interessante para o PT, que precisa que o seu projeto prioritário seja abraçado.

A antecipação do senador Ricardo Ferraço (PMDB) em se posicionar como pré-candidato ao governo do Estado também mostra a edificação sólida de um projeto paralelo de opção ao PT.

Pelos bastidores, há a informação de que ainda neste ano o discurso de lideranças petistas não será mais afável em relação ao governador Casagrande, que terá sua gestão avaliada com rigidez e os pontos fracos evidenciados.

Pode ser também que a mudança de comportamento seja percebida na Assembleia Legislativa, onde PMDB e PT ostentam as maiores bancadas, sendo 7 e 5 deputados, respectivamente.

Evento

O registro fotográfico ocorreu no domingo (20) na festa de aniversário do deputado estadual Rodrigo Coelho (PT), no Unimed Hall, em Cachoeiro de Itapemirim. Hartung e Ricardo chegaram no início do evento; Casagrande só foi ao local após os peemedebistas irem embora. Na política, até mesmo a coincidência é proposital.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Corrupção na Câmara: simples assim?

Dez mandados de prisão e apenas um preso acusado de um desvio estimado em R$ 1,2 milhão – somente em um ano -, oriundo dos cofres da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim. 

É de suspeitar que uma única pessoa, por mais sapiente que seja, consiga obter êxito em uma engenharia fraudulenta de tal vulto, principalmente no serviço público, pesado pela burocracia.

O caso, que deflagrou a operação Parlamento Rosa, tem a sua gravidade retratada na velocidade da resposta das autoridades. No dia 23 de setembro, a gerência da Caixa Econômica Federal informou a existência de cheques rasurados ao presidente da Câmara, Julio Ferrare (PV).

No dia seguinte, o vereador denunciou ao Ministério Público, que impetrou ação solicitando o afastamento dos servidores. No dia 26, a justiça expediu a liminar que afastou os seis servidores de suas funções.

Há informação de que tem cheques que tiveram a sua destinação rabiscada, de forma grotesca. Aí me pergunto: como um profissional bancário autoriza a compensação de um cheque nesta situação?

E o esquema identificado pelo MP pode estar acontecendo há muito mais tempo. É difícil compreender como a indução ao erro ou a falta de percepção possam ocorrer corriqueiramente, quase que religiosamente.

Enfim, o que nos resta é aguardar a conclusão dos trabalhos investigativos do Ministério Público para saber se haverá desdobramentos ou se é o contador Hélio Grecchi Rosa o criminoso solitário.



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Caléu é condenado a devolver mais de R$ 300 mil à prefeitura


O ex-prefeito de Alegre, José Carlos de Oliveira (PMDB), conhecido como Caléu, foi condenado pelo Tribunal de Contas a ressarcir os cofres da prefeitura no valor de R$ 334.087,41. O cumprimento deve ser feito dentro dos próximos 30 dias.
A devolução também deverá ser feita pela Construtora Camargo Turini LTDA, que ainda foi multada em R$ 33.348,00.

O TC julgou irregulares as contas apresentadas no processo TC-2552/2006, considerando dano injustificado ao erário e desfalque ou desvio de dinheiro.
A Construtora Camargo Turini também fica proibida de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos.

O julgamento ocorreu no dia 18 de julho deste ano e foi lido no dia 24 de setembro; porém o acórdão só foi publicado no início deste mês.
PVC

Em abril deste ano, Caléu foi alvo de condenação por improbidade administrativa, ao ser constatada irregularidade na construção de unidade de saúde.
A justiça determinou a devolução de R$ 82 mil aos cofres públicos, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e proibição de contratar com o poder público por três anos.
Na investigação da Controladoria Geral da União (CGU), entre outras coisas, identificou-se a substituição do material de cubas, válvulas, sifões e ralos, que deveriam ser de inox, por itens de PVC, tipo de material mais barato e de menor qualidade.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Festa de Cachoeiro precisa de associação


Há alguns anos, surgiu o entendimento em Cachoeiro de Itapemirim que alguns serviços não precisavam da gerência direta da prefeitura. E moram na justificativa a burocracia, que emplaca a morosidade ante à necessidade da população, e as altas despesas que sempre desafiam o orçamento municipal.
Esses serviços aqui mencionados são o de saneamento básico, com o rompimento com o Saae; e outras concessões na área de iluminação pública (deve haver novo contrato); manutenção da frota de veículos; frigorífico e outros.

E vejo que também poderia entrar neste time a tradicional Festa de Cachoeiro. Saindo o evento da dependência da prefeitura, pode-se evitar imprevistos, como ocorreram neste ano: uma festa com poucos investimentos devido à queda na receita.
Integrantes da sociedade civil organizada poderiam se comprometer na criação e manutenção de uma associação voltada para a Festa de Cachoeiro, no intuito de não deixar este evento histórico-cultural ser afetado por crises quaisquer.

Com a associação, a Festa de Cachoeiro seria pensada com antecipação e exclusividade, o que garantiria, até mesmo, inovações subsequentes. Além de todo o envolvimento da iniciativa privada, não haveria impedimentos para também receber recursos públicos.
Como exemplo disso, temos a Associação Festa da Polenta (Afepol), que organiza o evento, também tradicional, em Venda Nova do Imigrante. Esta associação angariou R$ 300 mil da Secretaria Estadual de Turismo para esta edição da Festa da Polenta, fora a provável colaboração do poder público municipal e da sociedade local.

Voltando a Cachoeiro, em minha opinião, até mesmo a escolha dos Cachoeirenses Ausente e Presente deveria sair do crivo da prefeitura e da Câmara Municipal e ficar a cargo da associação, cuja criação é aqui sugerida.

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PSD já não está mais com Tereré


Logo que o PSD foi criado no país em 2011, o vereador cachoeirense Luizinho Tereré (DEM) conseguiu o direito de conduzir o partido no município. A sigla lançou apenas um candidato a vereador nas eleições do ano seguinte: Professor Willian, que obteve 378 votos.

Porém, desde maio deste ano que Amós Martins Marcelino, que é secretário na prefeitura de Vargem Alta, assumiu a batuta de Tereré no PSD local.

Ele diz que promove a estruturação da sigla, como resolução na prestação de contas de campanha, por exemplo, e tem como objetivos lançar, pelo menos, um candidato a deputado estadual de Cachoeiro e preparar um candidato a prefeito para 2016.

No município, ele recebe a contribuição do coordenador político do PSD, Milton Supelete, que teve 556 votos para vereador no pleito passado pelo PV.

Amós também tem a incumbência de articular os diretórios do sul do estado, missão a qual conta com o apoio do ex-presidente da Câmara Municipal de Atílio Vivácqua, Claudio Bernardes, atualmente sem mandato, já que perdeu a disputa para a prefeitura atiliense em 2012.

Tereré
O vereador Luzinho Tereré disse que os trabalhos do PSD em Cachoeiro de Itapemirim realmente estavam parados. Os motivos, segundo ele, foram a saída sem aviso da executiva estadual de Enivaldo dos Anjos – que deixou os integrantes sem norte -; e a falta de interesse em tocar o partido.

Tereré só contestou o suposto problema na prestação de contas do partido em relação ao pleito de 2012. O vereador afirma ter em mãos o ‘nada consta’ da justiça eleitoral e que entregou o partido sem nenhuma dívida.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Kassab vai trazer apoio a Casagrande

Como no Brasil o ano seguinte ao da eleição é pré-eleitoral, as articulações são feitas a todo o momento. E no fim deste mês, o governador Renato Casagrande (PSB) vai receber o apoio declarado do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fundador do PSD no Brasil.

No Espírito Santo, o PSD é comandado por Max da Mata, que é vereador, porém chefia a Secretaria de Transportes na prefeitura de Vitória.

O PSD foi criado em 2011 no país. No Espírito Santo, o partido conta com um prefeito, em Ibitirama; dois vices-prefeitos, em Guaçuí e Venda Nova do Imigrante; e 56 vereadores.

A meta da sigla é eleger nas eleições de 2014 pelo menos um deputado federal e três estaduais. A agenda de Kassab no estado deve ocorrer no dia 31 deste mês.

Cachoeiro
A direção do PSD deve pressionar o diretório municipal cachoeirense do partido, com o risco de alterar a sua executiva.

Max da Mata não estaria satisfeito com os rumos do PSD em Cachoeiro, onde, na verdade, não se vê articulação. A sigla no município tem influência direta do vereador Luizinho Tereré (DEM).


sábado, 5 de outubro de 2013

Fisiologismo bate à porta do PSB

Emplacar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como candidato à presidência da República de peso já não era tarefa fácil para o PSB. Ele é o último nas pesquisas eleitorais (cenário embrionário) e, por isso, longe de se impor como terceira via no processo.

Com a filiação de Marina Silva no PSB a situação fica ainda mais perigosa para os socialistas que pretendem gerir o Brasil. Até então, ela era o único quadro que poderia fazer frente ao PT, podendo levar as eleições para o segundo turno.

Com o fracasso na tentativa de criação do Rede Sustentabilidade, Marina deixou claro que só se filiaria em um partido que aceitasse o seu projeto político. A conversa rápida (de sexta pra sábado) que teve com os socialistas deixa uma dúvida: teria o PSB, com projeto próprio - como alegavam -, abraçado os planos dela? Algo a ser explicado.

A imprensa tenta empurrar que Marina pode ser vice de Eduardo. Pois bem. Não consigo entender como a segunda colocada na corrida eleitoral seria vice do último neste mesmo ranking. Sem contar a dificuldade para atrair aliados em uma chapa puro-sangue.

E não é de se acreditar que ela venceria Campos nas convenções partidárias. E muito menos que o socialista venha a herdar a posição da ex-senadora nas pesquisas.

A princípio, o que se vê é um suicídio político de Marina Silva e uma jogada de risco do PSB em ter ao seu lado ‘forças ocultas’ para tirar do poder o antes aliado de todas as horas.

Nesta linha, os socialistas podem vestir as duras penas que cobriam o frio dos tucanos, atualmente congelados na falta de estratégia e de nomes fortes para concorrer ao pleito.

Ainda é cedo. O momento é de aguardar as declarações de Marina e do PSB, que deverão ter jogo de cintura para camuflar a busca quase que desesperada pelo poder.




sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Magno sairá do PR após filiação de Arruda?

 

O senador Magno Malta (PR) esbravejou recentemente quando soube da possibilidade do ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda, filiar-se ao Partido Republicano.

Magno ameaçou deixar a sigla caso Arruda assinasse a ficha do partido. E, pelo o que divulga a mídia nacional, o ex-governador – preso por corrupção, no mensalão do DEM – está filiado ao PR.

Neste sábado (5), é o último dia para filiação daqueles que pretendem ser candidato em 2014.

No caso de Magno Malta, que deixa no ar a intenção de disputar o governo do Estado e, até mesmo, a presidência da República, ele terá que se filiar em um dos dois novos partidos (PROS e SDD) para não perder o mandato de senador.

E agora? Será que Magno fica no PR, reconsiderando a ‘aversão’ ao político de vida tumultuada, em nome da estabilidade de seu projeto político pessoal; ou abrirá mão daquilo que construiu até então (inclusive, candidatura e mandato) deixando o PR de Arruda, pela moralidade que sempre pregou?

Riscos
Coloco como riscos a candidatura e o mandato porque não visualizo a saída de Magno do PR. Ele até poderia ingressar em um desses dois novos partidos, mas desde que ele tivesse articulado a criação deles no estado, para que as siglas tivessem o seu DNA e a sua estrela fosse guia dos filiados.

Mas, como bom articulador, pode ainda convencer o deputado federal Manatto (SDD) ou Capitão Assumpção (PROS) a abraçar o seu projeto. E, para isso – caso exista o interesse, é claro – Malta terá até o dia 14 deste mês, sobre-prazo para trocar de partido e ter direito a ser candidato, para se decidir.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sul pode ficar sem deputado federal

A justiça eleitoral avalia a possibilidade de reduzir um cadeira da bancada capixaba na Câmara dos Deputados, o que, acredito, prejudicará a representatividade do sul do estado. Atualmente, a região tem somente a dedicação integral do deputado Camilo Cola (PMDB).

Para as eleições do próximo ano, pode ocorrer de Camilo e o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) duelarem por um mandato em Brasília.

Caso isso ocorra, é grande a possibilidade de nenhum dos dois conseguirem se eleger, já que um tira os votos do outro.

Como parâmetro desta análise, podemos pegar o pleito de 2010, quando Camilo tentou a reeleição. Ferraço não foi candidato, mas utilizou o seu prestígio para contribuir com a candidatura de Abel Santana (PV) a deputado federal, em municípios vizinhos.

O resultado disso foi o fracasso de Cola nas urnas e uma votação muito aquém do necessário para eleger Abel.

É bem provável que no ano que vem voltará à tona a campanha pelo ‘voto sul’, unicamente com pretensões eleitoreiras.


Se a intenção fosse pela representatividade política da região, o debate seria permanente e os primeiros passos deveriam ser dados pela própria classe política, analisando a viabilidade de cada nome ante a um consenso entre os partidos. 

sábado, 28 de setembro de 2013

Cortes na prefeitura vão acabar com secretarias

Informação extraoficial pode antecipar parte do anúncio a ser feito pelo prefeito Casteglione (PT) na segunda-feira a respeito das novas medidas de contenção diante da queda gradativa da arrecadação.

O prefeito vai por fim a algumas secretarias, tornando-as coordenadorias ou fundindo a outras.

Estariam nesta lista a Secretaria de Comunicação, a qual teria todos os comissionados exonerados, inclusive o secretário Sérgio Mariano - a pasta se tornará coordenadoria do Gabinete do prefeito; e a de Esportes, que deverá ser fundida.

Há tempos, a Secretaria de Comunicação vem sofrendo críticas contundentes da imprensa local que já fazem coro pelos corredores do palácio Bernardino Monteiro. Com o álibi da crise financeira, o governo petista resolve o problema.

Além desses setores, mais exonerações podem ocorrer, inclusive, tendo o PT que cortar da própria pele (que é ‘grossa’ na prefeitura).


Na semana passada, houve reunião entre os petistas para tratar do assunto. Acredita-se que os aliados também já foram informados sobre os cortes. Na segunda-feira, haverá o anúncio oficial sobre a questão.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Solidariedade em Cachoeiro


Como mencionado por este blogueiro, o vereador Braz Zagotto (PTB) não perdeu tempo e garantiu a presidência do Solidariedade, partido criado nesta semana após aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No estado, o deputado federal Mannato (PDT) está à frente da executiva estadual da nova sigla, que concede a oportunidade de troca de partido sem a perda de mandato – no prazo de 30 dias após a criação.
Braz Zagotto vai se desfiliar ainda nesta sexta (27) do PTB, onde matinha relação arranhada com a diretoria. Saindo, Zagotto assina nesta mesma data a sua filiação ao Solidariedade.
Na próxima semana, Braz funda o diretório municipal e inicia o trabalho de filiação. Caso queira lançar candidatos para as eleições do ano que vem, terá que abonar a ficha dos interessados até o dia 5 de outubro.

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

‘Caixa Preta’ da ‘Gaiola de Ouro’

A ‘Gaiola de Ouro’ estremece com a recente denúncia de desvio de verba. Esta engenharia criminosa, agora com provas documentais, na Casa de Leis é algo que habitava no imaginário de muita gente, porém só tinha voz nos discursos do vereador Amaral (DEM), que sempre falou da ‘Caixa Preta’ da Câmara.

E não é de hoje que o vereador denuncia. Certo que ele não apresentava provas, mas o dito já valeria de provocação ao responsável pela Câmara e ao Ministério Público.

Os cheques desviados, no valor superior a R$ 90 mil, são somente a ponta do iceberg, tanto que, após o presidente Julio Ferrare (PV) ser informado pela Caixa Econômica da suposta fraude, outro depósito no valor de R$ 51 mil seria feito. A impressão que nos dá é que este ‘processo’ era habitual.

A Câmara vai investigar o caso, assim como o MP; há quem acredite que o rombo possa chegar a R$ 5 milhões nos últimos 10 anos.

O operador dos depósitos e suposto recolhedor da quantia, o contador Hélio Grechi, aparece como o principal suspeito da irregularidade.

Ele está na Casa de Leis há aproximadamente 20 anos, conhece todo o funcionamento da Câmara, portanto, a experiência adquirida até então pode lhe pesar negativamente neste momento. Mas, cabe à justiça o julgamento.

E serão investigadas também as gestões de Julio Ferrare, David Loss (PDT), Marcos Coelho (PMN) e Juarez Tavares (PMDB). Pelo menos, é o que se anuncia.

No decorrer das investigações e do próximo posicionamento da justiça, é certo que irão surgir mais carrascos e, automaticamente, mais covardes (os de rabo preso). Até porque quem cair vai querer levar mais gente para o chão.

E o que a população não pode deixar é que o risco para um ou alguns emperre as averiguações feitas pela Câmara.

A hora é de abrir a tal ‘Caixa Preta’, afinal, tudo indica que ela existe.



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Duas opções para Fabrício e Braz


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o registro de dois partidos, são eles o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade (SDD).
Os insatisfeitos com os atuais partidos, e que não querem perder o mandato, e aqueles que pretendem disputar as eleições no próximo ano ganham duas opções de filiação.
No caso dos ‘donos de mandato’, o prazo para filiação sem perder a cadeira é de 30 dias a contar de ontem, quando houve o registro das novas siglas. Os que não têm mandato e almejam disputar o próximo pleito tem até o dia 5 de outubro para se filiar, tanto nos novos quanto nos já tradicionais.
Em Cachoeiro de Itapemirim, os vereadores Fabrício do Zumbi (PSB) e Braz Zagotto (PTB) aguardavam a criação de novos partidos para preservarem seus mandatos ao deixar a atual agremiação.
No município, ainda não se tem notícia de políticos que articulavam a criação de diretórios, em caso da fundação desses novos partidos, ao contrário do que acontece com a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, que ainda aguarda aprovação do TSE.
 
Caso em Vitória haja essa articulação, podem os vereadores correrem contra o tempo e tomarem a frente da criação de uma executiva local.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PSB vai ter mais baixas


A insatisfação com os rumos do PSB de Cachoeiro de Itapemirim vai levar mais pessoas a deixarem a sigla. Até o dia 21 deste mês, nomes como Buiu e Zé Antônio do Village podem se desfiliar. Os dois tiveram 869 e 615 votos para vereador nas eleições do ano passado, respectivamente.
Apesar dos esforços do partido para manter a ex-vereadora Claudia Lemos , ela estuda assinar a ficha do PDT ou PRP em Cachoeiro.

Claudia pretende disputar vaga na Assembleia Legislativa, porém sentiu seu projeto ameaçado com a entrada do deputado estadual Glauber Coelho no partido. Outros socialistas ameaçam deixar a sigla.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Visibilidade forjada em campo


Esta decisão do PSB em deixar os cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi o ato político-eleitoral mais incrível deste ano, que debruça o período eleitoral. É legítimo qualquer partido pleitear quaisquer cargos, porém o interessante é o caminho que cada um escolhe.

É evidente que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não tem a visibilidade nacional necessária para se lançar presidente. E em seu partido não há nenhum Lula para que ele possa ter a ‘sorte’ que a Dilma teve.

Com isso, o PSB antecipou o debate eleitoral, trabalhando o nome de Eduardo em meio a especulações sobre sua participação no pleito do próximo ano.

Agora, decide entregar os cargos para mostrar ao grande público que discutirá uma campanha própria para que lá na frente ninguém chame os membros da sigla de traidores. Ergue-se aí o nome de Campos ao lado da bandeira da ética na relação política (se é que existe).

Ainda não há como saber dos frutos dessa estratégia forçada. Porém, cabe aqui deixar claro que uma coisa nada tem a ver com a outra. Já que o PSB não será oposição e nem sai do governo por incompatibilidade de gestão, ou algo parecido, podemos pensar que abandona um projeto que ajudou a construir por interesses exclusivamente políticos partidários (pensando no próprio umbigo).

Os socialistas simplesmente abdicam de levar adiante um trabalho em favor da população brasileira unicamente para construir uma candidatura e depois convencer a todos que o seu jeito de fazer é o melhor. E tentam promover Eduardo Campos às custas do PT – qual outra situação daria tanta visibilidade ao pretenso candidato?

Uma coisa é a aliança administrativa, aquela que o PSB ajudou a dar força e a executar quando assumiu ministérios e demais cargos para trabalhar em conjunto com as outras siglas; outra é a política, a mesma que fez parte quando pediu votos para Dilma, junto a Lula.

A aliança política surgiu em 2010 e tem como prazo final o mesmo que antecede as definições das coligações e candidaturas. Ou seja, a aliança que existe com o governo federal hoje não impede os socialistas de construírem candidatura própria em 2014.

Dando um exemplo cachoeirense, lembro quando o prefeito Casteglione (PT), ainda em dificuldade para construir uma forte coligação para emplacar a reeleição, separava muito bem as duas alianças que trato neste texto. Ainda assim, até hoje muitos petistas consideram traidores os socialistas locais, por terem apoiado o candidato Glauber Coelho.

A meu ver, toda a antecipação do PSB e a tentativa de emplacar à força uma imagem de político que teme que seu projeto atrapalhe o do outro são para engabelar leigos, que, a cada dia que passa, existem em menor quantidade no país.

Imagino que Dilma e companhia tentarão segurar os socialistas. Mas, deveria mesmo era atender ao pedido, divulgar a quantidade de nomeações que havia e os resultados que atingiram neste tempo que estiveram no poder. Assim, já teríamos um excelente parâmetro para saber se Campos tem condições de ser candidato.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

E a bancada cachoeirense?


Cada vez mais distantes de Cachoeiro de Itapemirim, não vemos ações efetivas que irão impactar positivamente na cidade por parte dos deputados estaduais.
Embora a quantidade de representantes do sul do estado tenha aumentado na Assembleia Legislativa, tudo parece como era antes.
Há poucos meses, após cobrança da imprensa local, os parlamentares chegaram a ensaiar a criação de uma bancada cachoeirense. Marcaram uma reunião, e foi só. Ninguém fala mais nisso.

Sem dúvida, tudo leva a crer que sobressaíram as rusgas políticas entre deputados e o gestor petista cachoeirense; os desentendimentos e os projetos políticos pessoais. Como disse, tudo como era antes, mesmo com nomes novos no parlamento.
No ano que vem, todos irão estampar as telas e caminhar pelas ruas de nossas comunidades listando o que fizeram pela cidade. Uns na sombra dos projetos do governo de Renato Casagrande (PSB) e, outros, na luz do que poderá ser feito a partir da vitória de seu candidato.