Este primeiro ano do segundo mandato do prefeito Carlos Casteglione (PT) foi, sem dúvida, marcado por seu discurso de campanha, quando ele afirmou que a casa estava arrumada.
Diante da perda de receitas, como o Fundap e outras fontes, alguns petistas defendem que se a casa não tivesse arrumada o município teria 'parado'. Esta defesa é compreensível, mas não detém a verdade absoluta.
Neste ponto, o discurso estadual do PT cai em contradição. Quando a deputada Iriny Lopes (PT), em 2010, tentou acabar com a parceria entre o partido e o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), ela alegava que Hartung sabia do fim do Fundap e não preparou o estado contra as turbulências econômicas.
Aí pergunto: então Hartung sabia e Casteglione, não?
Recentemente, o secretário de Fazenda, Lucio Berilli, que também preside o Conselho de Secretários de Fazenda dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Confaz-M-ES), afirmou que os gestores municipais demoraram a promover os cortes para evitar prejuízos, inclusive em Cachoeiro de Itapemirim.
Ou seja, entende-se que a atual gestão gastou o que não podia, apesar dos dois anúncios de contenção de despesas feitos em abril e setembro.
Ainda há muito cálculo a ser feito para fechar as contas deste ano, sob pena de inelegibilidade. Que 2013, ano desesperador para Casteglione, sirva de lição para quando for reabrigar os petistas exonerados para adequar a folha de pagamento à realidade e como fazer mais com menos.
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