A justiça eleitoral avalia a
possibilidade de reduzir um cadeira da bancada capixaba na Câmara dos
Deputados, o que, acredito, prejudicará a representatividade do sul do estado.
Atualmente, a região tem somente a dedicação integral do deputado Camilo Cola
(PMDB).
Para as eleições do próximo ano,
pode ocorrer de Camilo e o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) duelarem
por um mandato em Brasília.
Caso isso ocorra, é grande a
possibilidade de nenhum dos dois conseguirem se eleger, já que um tira os votos
do outro.
Como parâmetro desta análise,
podemos pegar o pleito de 2010, quando Camilo tentou a reeleição. Ferraço não
foi candidato, mas utilizou o seu prestígio para contribuir com a candidatura
de Abel Santana (PV) a deputado federal, em municípios vizinhos.
O resultado disso foi o fracasso
de Cola nas urnas e uma votação muito aquém do necessário para eleger Abel.
É bem provável que no ano que vem
voltará à tona a campanha pelo ‘voto sul’, unicamente com pretensões
eleitoreiras.
Se a intenção fosse pela
representatividade política da região, o debate seria permanente e os primeiros
passos deveriam ser dados pela própria classe política, analisando a
viabilidade de cada nome ante a um consenso entre os partidos.
Perfeito. Nosso enfraquecimento político na Região Sul se deve extamente pela falta de diálodo político. Digo político regional e coletivo. Hoje nossa política sulina trabalha no individualismo e partidárimente. Hoje partidariamente não será possível, todos os partidos estão falidos, não existe peça de reposição, não existe filiações buscando renovar e ampliar lideranças. Cachoeiro não é pobre de pessoas capacitadas, é pobre de espírito cívico. É pobre de comprometimento.
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