sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Desafios à altura


Mais três nomes que irão fazer parte do novo secretariado do prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione (PT), foram anunciados nesta sexta-feira. São eles: Braz Barros (PV), na Secretaria de Obras; Cristiane Paris, na Educação; e o vice-prefeito eleito Abel Santana (PV) na pasta de Saúde.

A Secretaria de Obras tem um vasto trabalho apresentado e foca as prioridades do município. Dentre elas, podemos destacar as inúmeras obras de drenagem e pavimentação, que, de certa forma, impediram danos maiores à população nos períodos chuvosos. Sem contar, é claro, com a segurança garantida, através de muros de arrimos, e facilidades, como escadarias.

Como disse o próprio prefeito, Braz Barros, atual vice-prefeito, já atuava em parceria com a referida secretaria, mais especificamente na coordenação das intervenções do projeto Nosso Bairro. Tal função o credencia a ocupar a pasta e, realizando um bom trabalho, pode se cacifar politicamente em 2014. Ainda no campo político, a indicação compensa o seu recuo nas eleições deste ano.

O nome de Cristiane Paris já vinha sendo ventilado para ocupar a Educação, após o conhecimento interno da insatisfação dos servidores com a atual secretária Deuceny Lopes. Apesar de ser professora, ainda não se pode medir o quanto Cristiane renderá no novo desafio. Porém, baseado na revolução que empregou na pasta de Cultura, as expectativas são boas.

Na Saúde, Abel Santana tem comprovada experiência como profissional médico e, por isso, conhece os corpos estranhos que prejudicam o bom funcionamento do organismo público. Há tempos, ele vem estudando planos e projetos a serem modificados, extintos ou implantados na secretaria.

A sua decisão em assumir a pasta avalio como corajosa, considerando que os desafios da saúde são constantes, por isso intermináveis. Cogitava-se que Abel indicaria alguém para chefiar a pasta e pôr em prática o seu planejamento. Mas, optou por enfrentar os obstáculos com extrema consciência de que uma participação no pleito de 2014 depende estritamente dos resultados apresentados na secretaria.

Com um olhar de lupa, é possível identificar que mesmo indicando alguém, o sucesso ou não da secretaria estaria na conta de Abel, que foi apresentado na campanha eleitoral como a pessoa que resolveria os problemas do setor. Em sendo assim, melhor mesmo chamar a responsabilidade para si. Para todos esses, o desafio é grande e a fiscalização é grande.

Crédito da foto: PMCI

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Secretariado ainda sem novidades


O prefeito Carlos Casteglione (PT) anunciou uma pequena parte da equipe que governará consigo durante o próximo mandato em Cachoeiro. Dos quatro nomes, três já atuam na atual gestão (Lúcio Berilli, Mara Tosato e Marco Aurélio), e a novidade ficou com o anúncio do nome de Fernando Moura, que atuará na controladoria interna.

Os nomes anunciados têm características técnicas e geralmente são os cargos dos quais os prefeitos não costumam abrir mão para uma negociação política. Ainda restam para definir os chefes de 21 locais, dentre secretarias e autarquias.

Comum a essas pastas de cunho técnico cujos nomes foram divulgados, a Secretaria de Obras é outra que certamente ficará às margens do PT. Apesar de ser uma secretaria técnica, ela tem grande potencial de retorno político.

Já as pastas de Saúde e Educação são as que tiram o sono da cúpula petista. De acordo com os bastidores, existe pressão vinda de todos os lados, ou seja, tanto para a mudança na condução como para a permanência das atuais secretárias (Márcia Fardim e Maria Deuceny, respectivamente)´.

Ao que tudo indica, a mudança será inevitável, principalmente por conta das inúmeras críticas ao trabalho – vide campanha eleitoral adversária - e a problemas de relacionamento. Para a Educação pode ser que Cristiane Paris, da Cultura, assuma.

A Saúde está por conta do vice-prefeito eleito Abel Santana (PV). Este setor foi um dos mais criticados no governo Casteglione e, na campanha eleitoral, o petista apresentou Abel como o ‘antídoto’ para solucionar a questão. Aliás, a situação se mostrou tão crítica nesta área que até mesmo o seu adversário Glauber Coelho (PR) escolheu como vice um médico, o ex-vereador Renato Frederic (PSB), também na intenção de mostrar o caminho para reverter o atual quadro.

Como o PT saiu vitorioso, novamente, nas urnas, a responsabilidade da boa condução na Saúde está ‘nas costas’ de Abel Santana. Pessoas mais próximas a ele já adiantaram que ele tem pronto um projeto para a pasta; ‘peneirou’ algumas ações e implantará novidades. Só não há a certeza de que será ele o secretário; e é bem provável que não.

Dos demais, são nomes que se apresentam como certo no secretariado Luiz Carlos de Oliveira, na Agersa; Geraldo Henrique, no Ipaci; o atual vice-prefeito Braz Barros; um dos três vereadores eleitos pelo PTB (Braz Zagotto, Lucas Moulais ou Neném Cadável). Fabrício do Zumbi (PSB) é outro que pode compor o governo e um do PV, provavelmente o vereador eleito Fassarela.