quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Luciano é escravo do discurso de campanha


Há poucos meses, alguns vereadores de Itapemirim reclamavam por todos os cantos da falta de poder de gestão de boa parte do secretariado do prefeito de Itapemirim, Luciano Paiva (PSB).

Alguns estavam prestes a partir para a oposição; só não o fizeram porque acreditavam que havia boa vontade do prefeito para com os pedidos, de origem das comunidades, levados até ele. Perceberam que o entrave estava na pouca qualificação de alguns secretários.

É natural que uma prefeitura ou governo estadual escolham para seu primeiro escalão um ou outro profissional de fora do município ou do estado. O primordial nestes casos é o conhecimento, talento e a certeza de que a pessoa cumprirá a missão; e não o local onde nasceu.

Durante a campanha eleitoral, o discurso principal de Luciano era a valorização/contratação da mão de obra local em detrimento de pessoas advindas de outros municípios, principalmente de Cachoeiro de Itapemirim.

O objetivo era fazer um contraponto à gestão ferracista, na figura da ex-prefeita Norma Ayub (DEM), que tinha na folha de pagamento inúmeros profissionais cachoeirenses que fizeram parte da gestão de Ferraço até 2004.

Porém, as palavras de Luciano desfilaram no radicalismo. Desde então, qualquer contratação que não seja nativa pode fazer com que descumpra o principal discurso de campanha, o que implica em farsa eleitoral.

Enquanto isso, em meio a um orçamento milionário, Paiva governa no ritmo que as limitações lhe impõem, talvez não o necessário para superar todas as realizações de Norma no município, proporcionalmente, já que ela esteve à frente por dois mandatos.

Sem contar que o primeiro ano de governo de Luciano não está nada fácil, principalmente por causa da série de denúncias de corrupção em seu desfavor feita pelos itapemirienses nomeados por ele na administração; agora fora.

Uma hora os conterrâneos da Câmara Municipal terão que investigar.

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