sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Casteglione na tela

Nos próximos dias, o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione (PT), vai se utilizar da televisão para se comunicar com a população local. Ainda não se sabe ao certo a pauta. Mas, diante dos embates com o Sindimunicipal e da tão chorada queda da arrecadação, o mais provável é que ele explique a atual realidade econômica do município.

Além disso, o petista deve explicar melhor para os cachoeirenses a tão batida frase que afirmava sobre a ‘casa arrumada’. O que virou bordão na campanha eleitoral não se aplica no dia a dia da cidade desde quando assumiu o segundo mandato. Ou seja, Casteglione tem mesmo muito a se explicar.

Para isso, ele contratou o serviço da televisão local, em contrato emergencial, para a execução de 13 (sugestivo) inserções, provavelmente em horário nobre – caso queira atingir a massa. O custo para falar para um maior número de pessoas é de R$ 15.490,02.

Em tempo


Se realmente estivesse certo que a crise econômica que se desenhava não era uma marolinha, poderia ter utilizado um discurso mais adequado na campanha eleitoral, que é gratuita. Mas, vida que segue.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médico para quem precisa!

É comum nos dias atuais presenciar pessoas da classe média ou ricas reclamarem da demora no agendamento e/ou atendimento na saúde, mesmo pagando o plano.

Talvez, do frescor do ar condicionado, que ameniza um pouco a ira - que se extinguirá minutos depois (assim que chega a sua vez)-, alguns confundam as cenas de pacientes, que têm o chão como leito, com episódios de seriados de guerra; e deixa a realidade, que não é dela, aonde quer que seja. Vida que segue.

Enquanto isso, milhares de brasileiros sofrem por falta de médicos. Não precisamos ir para muito longe. Em Cachoeiro mesmo, há pouquíssimo tempo, houve um surto no sistema de saúde por causa da falta de profissionais. Não sei se todos lembram, mas o problema principal era o valor do salário.

O próprio secretário de Saúde, Abel Santana, chegou a denunciar que alguns médicos deixavam de atender para fumar no pátio do ‘Paulo Pereira’ e, outros, faziam ‘corpo mole’. A questão só foi, em partes, solucionada quando a prefeitura aumentou o valor pago pelo plantão.

Ou seja, se não houvesse a majoração no salário a quantidade de médicos seria menor e a cidade continuaria não sendo atrativa (financeiramente falando, é óbvio) para profissionais de outros municípios e estados. Com isso, mais mortes ocorreriam, caso não fechassem as portas do pronto atendimento.

Nos postos de saúde de Cachoeiro, ainda se ouve reclamações contra os médicos; uns protestam sobre mau atendimento, outros de faltas ou de clínicos que vão embora muito antes do fim do expediente, e por aí vai...

Não é atoa que Cachoeiro também aderiu ao programa Mais Médicos, solicitando 20 médicos estrangeiros ou com formação fora do país. Caso o governo federal defira o pedido, esses profissionais certamente irão substituir aqueles que deixam a desejar nas unidades de saúde dos bairros, além, é claro, de suprir onde necessita (na verdade, a finalidade é mesma).

Hoje, para uma cobertura de 100% nas equipes de atenção básica de saúde em Cachoeiro faltam dois médicos. Porém, há bairros que precisam de mais de um na equipe, como no Village da Luz e Zumbi, este último já carece de três médicos para atender a demanda.

Se não vier de Cuba, Argentina ou de qualquer outro país, de onde virão os médicos que Cachoeiro precisa? De Vitória? Irão aceitar receber menos e ficarem distantes de seus consultórios? Do Rio de Janeiro? Minas Gerais? Cachoeiro tem estrutura financeira para se bancar neste ‘leilão’ para conseguir médicos?

Está mais que claro que a contratação de médicos estrangeiros é para garantir o atendimento de saúde nos municípios que não têm atrativos (cifrões) para boa parte dos profissionais brasileiros. Certo que a falta de estrutura também é avaliada, porém não é o que mais pesa na decisão, considerando que a carência de equipamentos e maquinários é realidade em todas as regiões do país.

Já que nunca houve o interesse em trabalhar nesses quinhões, por que a revolta contra aqueles que deixam a sua pátria para servir os necessitados de outra? Por que agredir um estrangeiro que quer salvar uma pessoa que jamais será assistida por um médico brasileiro?

Crédito da foto: Pragmatismo Político


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Capitão Getúlio é exonerado

O ex-presidente do PMDB de Cachoeiro de Itapemirim, Getúlio Santos, foi exonerado do governo petista de Carlos Casteglione. Ele ocupava a função de subsecretário de Defesa Social.

Nos bastidores, a informação é de que Getúlio ingressou na prefeitura a pedido do deputado federal Camilo Cola (PMDB). Ambos, embora sejam do PMDB, sustentam divergências com o grupo histórico do partido.
 
Camilo, por exemplo, apenas não deixou o partido por conta do mandato de deputado federal. No pleito para a presidência do diretório local, Getúlio contestou o procedimento para a inscrição de chapas e, ainda assim, não teve sucesso nas eleições da sigla.


Na Secretaria de Defesa Social, onde já foi secretário na gestão peemedebista do ex-prefeito Roberto Valadão, Getúlio Santos reviu amigos e também criou desafetos; ultimamente contestou o juiz Robson Louzada que ameaçou prender guardas municipais que utilizassem uniforme semelhante à farda da PM. 

Segue o linque do texto publicado quando Getúlio foi nomeado no cargo:

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A falta de teto e de interesse

A queda na arrecadação é a reclamação rotineira de todos os gestores públicos capixabas, entre eles o do topo da hierarquia: o governador Renato Casagrande (PSB). E, em contraponto, o socialista deixou de prestigiar a Feira do Mármore e Granito, pelo menos em Cachoeiro de Itapemirim, evento do setor que é um dos alicerces da economia do Espírito Santo.

Na abertura da feira, o governador alegou que não poderia estar presente já que não havia teto para seguir viagem no helicóptero oficial, com ele estava o ministro de Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

E qual a justificativa para não se fazer presente nos demais dias? Não poderia Casagrande visitar as instalações da Cachoeiro Stone Fair na quarta, quinta ou sexta-feira?

Bastaria avisar à imprensa sobre sua ida para que as suas intenções em benefício ao setor de rochas ornamentais ganhassem os muros do Parque de Exposições rumo à repercussão esperada.

Na Festa de Cachoeiro, o governador também não veio. Nos bastidores, sabe-se que sua equipe identificou o clima ruim das manifestações contra o prefeito Casteglione (PT) e optou por poupá-lo.

E desta vez? Será que há algo no setor de rochas ao qual poderia denegrir a imagem de Casagrande? Ou algo em Casteglione ou no PT? E, se houver, tudo isso supera em importância o que o setor representa na vitimada economia capixaba?

Para quem separa política de administração sempre que perguntado sobre a primeira, parece estar se pautando demasiadamente na ciência da direção.

Se político for, fica a pergunta: na “turbulência marítima”, o socialista estaria soltando a mão de alguém?


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Fiscalizar deve ser rotina do vereador

Independentemente de Comissão Processante ou Comissão Especial de Inquérito, o vereador tem que fiscalizar e investigar o executivo a partir do momento em que toma posse. Isso não é exceção e nem eventualidade a ser forjada.

O episódio que culminou na votação para a abertura da Comissão Processante teve contornos desastrosos e, caso fosse aberta, haveria um atropelamento de etapas e incoerências. Até porque as denúncias apresentadas não foram apuradas e o afastamento seria uma punição antecipada ao que, de repente, possa não existir.

Vendo de fora, a passionalidade do pedido de afastamento se sobrepôs à ideia de um procedimento mais justo.  

Mas, os vereadores, de posse das acusações, podem (e devem) apurar a veracidade, mesmo sem a criação de comissões. É possível dar essa resposta à sociedade.

O Ministério Público também está de portas abertas para receber esse tipo de demanda e, inclusive, já representou em outras oportunidades contra o prefeito Casteglione. A decisão depende do juiz.

Convocação

No dia 23 de maio, escrevi neste blog que o prefeito deveria convocar uma coletiva de imprensa para se explicar das ações judiciais em seu desfavor. Até porque, a sua defesa não deve ser feita somente perante à justiça, mas, principalmente, para aqueles cujo dinheiro lhe é confiado para gestão. (http://leandroemoff.blogspot.com.br/2013/05/prefeito-deve-explicacoes-populacao.html).

Como nunca fez por vontade própria e transparência (até porque imagino que ele não teme às denúncias), o fará agora através de convocação da Câmara Municipal.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Tudo vermelho novamente

Desde a votação do projeto que pretendia pôr fim ao pedágio na Terceira Ponte que a relação entre PT e PSB ficou conturbada no Espírito Santo. Naquele episódio, os petistas, em bloco, votaram contra as pretensões do governador Renato Casagrande (PSB).

Gente ligada ao Palácio Anchieta garantia que a qualquer momento seriam exonerados todos aqueles que tivessem o DNA do partido do ex-presidente Lula. Porém, isso não aconteceu.

Para muitos, a barca só não passou como deveria a partir do momento que o Guerino Balestrassi (PSDB) deixou o Bandes, sem aviso prévio – um claro sinal de que os tucanos se desvinculavam de Casagrande para ensaiar um voo próprio.


Para o governador não dar o primeiro passo para o isolamento político, uma normalidade maquiada fora implantada (ou tentam implantar) na relação entre socialistas e petistas.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mistérios não oficiais

Este blogueiro publicou no dia 9 deste mês artigo falando sobre a relação entre o Sindimunicipal e a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. (http://leandroemoff.blogspot.com.br/2013/08/excessos-e-equivocos.html)

Em um ponto, foi ressaltado que da mesma forma como a administração não poderia conceder reajuste – por conta da responsabilidade fiscal – não deveria nomear comissionados, o que teria ocorrido no início deste mês.

Mas, a publicação no Diário Oficial, datada de 6 de agosto, misteriosamente desapareceu do arquivo do portal da transparência da prefeitura.

Recebi algumas ligações, pelas quais as pessoas alegavam que não encontraram o decreto de nomeação. Só me restou ficar atento.

Nesta sexta (16), eis que o decreto nº 24.043/13 reaparece, e, por força do decreto nº 24.059, torna-se sem efeito. Ou seja, a prefeitura cancelou a nomeação.


Agora fica a pergunta: onde está publicado o decreto que teria efeito a partir do dia 1 de agosto de 2013, sendo que, após o esvanecimento, a referida informação não consta em nenhum diário oficial deste mês? Poderia a prefeitura nomear em meses anteriores para valer em tempo futuro? 

Não quero crer que o Diário Oficial do município, onde ganha publicidade todo o trabalho desempenhado no dia pela prefeitura, tenha sofrido rasura. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sindicato pede exoneração de contratados

Embora tenha acontecido no plenário da Câmara Municipal, mais uma vez a prefeitura falha no quesito comunicação. Após a sessão de terça, a mesma na qual foi solicitada abertura de Comissão Processante para afastar o prefeito, Casteglione foi até lá para conversar com os representantes da categoria.

Sabe-se que na conversa, o prefeito novamente expôs as dificuldades financeiras pela qual o município enfrenta, reforçando a razão pela qual não pode conceder benefícios aos servidores. Até aí, nenhuma novidade.

O que teria causado perplexidade aos presentes no diálogo entre governo e sindicato, foi a suposta proposta do presidente do Sindimunicipal, Jonathan Willian, de pedir ao prefeito a exoneração de contratados, os mesmos que ele defende, inclusive reivindicando tíquete alimentação para eles.


Casteglione foi categórico, afirmando que não há nenhuma possibilidade de exonerar os contratados, que ali estão, segundo ele, para prestar serviços essenciais à população. A contenção de despesas se dará por outros meios.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Servidores devem fazer prefeito se comprometer

Sem mencionar os interesses políticos que brotam do movimento grevista em Cachoeiro (até porque já escrevi sobre isso no texto anterior), vejo que os servidores municipais deveriam mudar a tática para conseguir as melhorias reivindicadas junto à prefeitura.

Digo isso porque a administração alega a queda na receita, o alerta enviado pelo Tribunal de Contas realmente existe. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi ferida pelo governo petista, que tem pouco tempo para promover contenções que deixem o índice conforme a legislação determina, sob o risco de perder o direito de firmar convênios nas esferas estadual e federal.

Poderiam os servidores priorizar os itens que constam da lista com 15 reivindicações e fazer com que o prefeito Casteglione (PT) se comprometa a atender ponto a ponto na medida em que a arrecadação der sinais de avanço.

Para isso, basta os servidores acompanharem a evolução da receita, exigir medidas de contenção de despesas e deixar claro que a categoria está vigilante (já que não se pode contar com a comunicação alheia) e pronta para retornar às ruas caso não haja o cumprimento da parte do governo.

Imagino que o prefeito não se negaria a fazer um acordo em benefício aos trabalhadores, aos quais sustentam interesses que o seu partido deveria representar.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Excessos e equívocos

Neste embate entre a prefeitura de Cachoeiro e o Sindimunicipal é fácil perceber que nem tudo está nos trilhos. É legítimo a categoria reivindicar melhorias salariais, não só por merecimento, mas por direito. Porém, quando não há dinheiro, findam-se as possibilidades de benefícios.

Em abril, o prefeito Casteglione anunciou, naquele ‘pacote de péssimas notícias’, que o município não tinha condições de conceder reajuste por conta da queda na arrecadação e em respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Foi justamente no mês da data-base. Lembro que o presidente do Sindimunicipal, Jonathan Willian, compreendeu o momento de crise da prefeitura e não pôs ‘fogo na fogueira’. Estranho.

Meses depois, começou no país a onda de manifestações, na qual Cachoeiro também surfou. Todos nas ruas, com exceção do Sindimunicipal. O silêncio soou estranho, pelo menos para mim, acostumado a ver e ouvir os protestos do sindicato contra o atual governo e o anterior.

E o Sindimunicipal só foi às ruas no momento final das manifestações, quando o movimento já perdia adesão. O silêncio foi incompreensível, até porque seria um ‘prato cheio’ para os sindicalistas. Enfim. Na minha avaliação, o Sindimunicipal pecou e nunca confessou as suas razões para a inércia.

E outra: já que compreendeu o momento de crise da prefeitura, que continua levando ‘capotes’ da ‘marolinha’ econômica, por qual motivo a compreensão acabou? Por que antes o governo não tinha condições de conceder melhorias aos servidores e agora tem?

A prefeitura, mais uma vez em sua comunicação, também falhou. O documento no qual o Tribunal de Contas alerta sobre a impossibilidade de concessão de benefícios foi recebido no dia 26 de julho.

De lá pra cá, ao invés de tornar pública a notificação, guardou a sete chaves e comunicou somente à comissão que representava os funcionários, talvez acreditando que o sindicato defenderia o seu argumento junto aos servidores.  

Excessos

Equívocos à parte, o que se vê agora é um desvio de foco por parte dos sindicalistas. Querem pressionar os vereadores a abrir uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) com a finalidade única de afastar Casteglione do cargo de prefeito.

Fica evidente o excesso, uma vez que os 15 itens que constam na pauta de reivindicação dos servidores públicos, que almejam dignidade, não têm relação com a movimentação política paralela que se desenha. Está claro que o movimento grevista começa a produzir joio e trigo.

Por outro lado, alguém precisa informar a prefeitura que, com os índices da LRF extrapolados, não se pode dar reajuste salarial e, muito menos, fazer novas contratações – o que foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (5).



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mudança por acidente

Nesta quarta-feira (07), o trânsito de Cachoeiro de Itapemirim sofreu nova mudança. Desta vez, sem nenhum sopro de comunicação ou aviso-prévio.

A praça Jerônimo Monteiro, no Centro, passa a ser de mão única, no sentido ponte Fernando de Abreu x Beira Rio. Quem trafega na rua Capitão Deslandes terá que subir a rua Costa Pereira.

Há quem diga que a alteração fazia parte dos planos da prefeitura, o que levanta suspeitas pelo fato desta não estar inclusa entre as mudanças previamente anunciadas.

Na verdade, o desvio de rota se deu após um ônibus quebrar na praça Jerônimo Monteiro, impedindo o fluxo. Ou seja, a mudança se deu por um acidente.

É bem possível que a retenção na ponte municipal seja amenizada, já que haverá três pistas no Centro em apenas um sentido. O problema pode ser no trevo próximo à padaria Brasil, e também no afunilamento de três pistas para somente uma próximo ao ponto de táxi.

Caso a nova mudança seja positiva, permanecerá; do contrário, o contrário.

Em tempo

É de conhecimento geral – ou, pelo menos, era para ser – que as alterações estão em fase de testes. Mas, o que não pode deixar de acontecer é a comunicação não só antecipada, como no decorrer das ações, que estão somente no início.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Enchente do segundo mandato

No início do primeiro mandato, o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione (PT), teve inúmeros problemas com as enchentes no município. Agora, a enxurrada é nos cofres públicos, onde o prefeito parece ver a receita descer pelo Itapemirim afora.

Em abril deste ano, Casteglione chamou a imprensa para anunciar o ‘pacote das más notícias’, repleto de cortes e interrupção, inclusive, do Orçamento Participativo (OP). No anúncio, contrariou a mansidão no leito governamental que tanto afirmara na campanha eleitoral.

E quando tudo parecia realmente arrumado, eis que surgem os raios: a receita caiu R$ 3 milhões de junho para julho, o que quer dizer que o prefeito vai ter que reorganizar tudo que o influi diretamente nas finanças públicas, de novo.

Ou seja, nunca antes na história do município uma afirmação feita em campanha eleitoral foi tão rebatida pelos cachoeirenses. A casa arrumada volta à cena.


sábado, 3 de agosto de 2013

Errando pela boca

Não é de hoje que a comunicação da prefeitura de Cachoeiro é considerada falha por inúmeros setores da sociedade cachoeirense. E assim tropeça, sob a conveniência do prefeito Casteglione.

No caso do trânsito, percebe-se novamente a vagarosidade da comunicação abraçar o tráfego pelas estreitas vias cachoeirenses. Ora, se os técnicos da prefeitura e da Coopetec encontraram meios para dar fluidez, e como ninguém combinou nada como os motoristas, é preciso, no mínimo, informa-los sobre como as alterações foram pensadas, de modo a dar certo.

Mas, não. Quem está na rua é obrigado a entender os cones, faixas e gelos baianos postos. O mesmo ocorreu quando houve liberação da passagem para a rua Bernardo Horta para aqueles que viravam ao lado do supermercado Casagrande. Por mais de um mês, pairou a dúvida se era para seguir o semáforo ou não.

A comunicação atrelada a Casteglione teve um certo relevo na época da campanha eleitoral, e de tal forma que até hoje ninguém esqueceu do que foi dito, principalmente a respeito da ‘casa arrumada’.


Fora isso, nem agência a prefeitura tem contratada para campanhas publicitárias, que poderiam servir para atingir mais pessoas com informações relativas ao trânsito, por exemplo. E não tem devido a uma sucessão de erros e abandono ao que é praxe ainda em 2012, quando o contrato foi encerrado; talvez não acreditaram na permanência.