O senador Magno Malta (PR) esbravejou
recentemente quando soube da possibilidade do ex-governador de Brasília, José
Roberto Arruda, filiar-se ao Partido Republicano.
Magno ameaçou deixar a sigla caso
Arruda assinasse a ficha do partido. E, pelo o que divulga a mídia nacional, o
ex-governador – preso por corrupção, no mensalão do DEM – está filiado ao PR.
Neste sábado (5), é o último dia
para filiação daqueles que pretendem ser candidato em 2014.
No caso de Magno Malta, que deixa
no ar a intenção de disputar o governo do Estado e, até mesmo, a presidência da
República, ele terá que se filiar em um dos dois novos partidos (PROS e SDD)
para não perder o mandato de senador.
E agora? Será que Magno fica no
PR, reconsiderando a ‘aversão’ ao político de vida tumultuada, em nome da
estabilidade de seu projeto político pessoal; ou abrirá mão daquilo que
construiu até então (inclusive, candidatura e mandato) deixando o PR de Arruda, pela moralidade que sempre pregou?
Riscos
Coloco como riscos a candidatura
e o mandato porque não visualizo a saída de Magno do PR. Ele até poderia
ingressar em um desses dois novos partidos, mas desde que ele tivesse
articulado a criação deles no estado, para que as siglas tivessem o seu DNA e a
sua estrela fosse guia dos filiados.
Mas, como bom articulador, pode ainda convencer o deputado federal Manatto (SDD) ou Capitão Assumpção (PROS) a
abraçar o seu projeto. E, para isso – caso exista o interesse, é claro – Malta terá
até o dia 14 deste mês, sobre-prazo para trocar de partido e ter direito a ser
candidato, para se decidir.
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