Há alguns anos, surgiu o
entendimento em Cachoeiro de Itapemirim que alguns serviços não precisavam da
gerência direta da prefeitura. E moram na justificativa a burocracia, que emplaca
a morosidade ante à necessidade da população, e as altas despesas que sempre
desafiam o orçamento municipal.
Esses serviços aqui mencionados
são o de saneamento básico, com o rompimento com o Saae; e outras concessões na
área de iluminação pública (deve haver novo contrato); manutenção da frota de
veículos; frigorífico e outros.
E vejo que também poderia entrar
neste time a tradicional Festa de Cachoeiro. Saindo o evento da dependência da prefeitura,
pode-se evitar imprevistos, como ocorreram neste ano: uma festa com poucos
investimentos devido à queda na receita.
Integrantes da sociedade civil
organizada poderiam se comprometer na criação e manutenção de uma associação
voltada para a Festa de Cachoeiro, no intuito de não deixar este evento
histórico-cultural ser afetado por crises quaisquer.
Com a associação, a Festa de
Cachoeiro seria pensada com antecipação e exclusividade, o que garantiria, até
mesmo, inovações subsequentes. Além de todo o envolvimento da iniciativa
privada, não haveria impedimentos para também receber recursos públicos.
Como exemplo disso, temos a Associação
Festa da Polenta (Afepol), que organiza o evento, também tradicional, em Venda
Nova do Imigrante. Esta associação angariou R$ 300 mil da Secretaria Estadual
de Turismo para esta edição da Festa da Polenta, fora a provável colaboração do
poder público municipal e da sociedade local.
Voltando a Cachoeiro, em minha
opinião, até mesmo a escolha dos Cachoeirenses Ausente e Presente deveria sair
do crivo da prefeitura e da Câmara Municipal e ficar a cargo da associação,
cuja criação é aqui sugerida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário