sábado, 28 de setembro de 2013

Cortes na prefeitura vão acabar com secretarias

Informação extraoficial pode antecipar parte do anúncio a ser feito pelo prefeito Casteglione (PT) na segunda-feira a respeito das novas medidas de contenção diante da queda gradativa da arrecadação.

O prefeito vai por fim a algumas secretarias, tornando-as coordenadorias ou fundindo a outras.

Estariam nesta lista a Secretaria de Comunicação, a qual teria todos os comissionados exonerados, inclusive o secretário Sérgio Mariano - a pasta se tornará coordenadoria do Gabinete do prefeito; e a de Esportes, que deverá ser fundida.

Há tempos, a Secretaria de Comunicação vem sofrendo críticas contundentes da imprensa local que já fazem coro pelos corredores do palácio Bernardino Monteiro. Com o álibi da crise financeira, o governo petista resolve o problema.

Além desses setores, mais exonerações podem ocorrer, inclusive, tendo o PT que cortar da própria pele (que é ‘grossa’ na prefeitura).


Na semana passada, houve reunião entre os petistas para tratar do assunto. Acredita-se que os aliados também já foram informados sobre os cortes. Na segunda-feira, haverá o anúncio oficial sobre a questão.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Solidariedade em Cachoeiro


Como mencionado por este blogueiro, o vereador Braz Zagotto (PTB) não perdeu tempo e garantiu a presidência do Solidariedade, partido criado nesta semana após aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No estado, o deputado federal Mannato (PDT) está à frente da executiva estadual da nova sigla, que concede a oportunidade de troca de partido sem a perda de mandato – no prazo de 30 dias após a criação.
Braz Zagotto vai se desfiliar ainda nesta sexta (27) do PTB, onde matinha relação arranhada com a diretoria. Saindo, Zagotto assina nesta mesma data a sua filiação ao Solidariedade.
Na próxima semana, Braz funda o diretório municipal e inicia o trabalho de filiação. Caso queira lançar candidatos para as eleições do ano que vem, terá que abonar a ficha dos interessados até o dia 5 de outubro.

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

‘Caixa Preta’ da ‘Gaiola de Ouro’

A ‘Gaiola de Ouro’ estremece com a recente denúncia de desvio de verba. Esta engenharia criminosa, agora com provas documentais, na Casa de Leis é algo que habitava no imaginário de muita gente, porém só tinha voz nos discursos do vereador Amaral (DEM), que sempre falou da ‘Caixa Preta’ da Câmara.

E não é de hoje que o vereador denuncia. Certo que ele não apresentava provas, mas o dito já valeria de provocação ao responsável pela Câmara e ao Ministério Público.

Os cheques desviados, no valor superior a R$ 90 mil, são somente a ponta do iceberg, tanto que, após o presidente Julio Ferrare (PV) ser informado pela Caixa Econômica da suposta fraude, outro depósito no valor de R$ 51 mil seria feito. A impressão que nos dá é que este ‘processo’ era habitual.

A Câmara vai investigar o caso, assim como o MP; há quem acredite que o rombo possa chegar a R$ 5 milhões nos últimos 10 anos.

O operador dos depósitos e suposto recolhedor da quantia, o contador Hélio Grechi, aparece como o principal suspeito da irregularidade.

Ele está na Casa de Leis há aproximadamente 20 anos, conhece todo o funcionamento da Câmara, portanto, a experiência adquirida até então pode lhe pesar negativamente neste momento. Mas, cabe à justiça o julgamento.

E serão investigadas também as gestões de Julio Ferrare, David Loss (PDT), Marcos Coelho (PMN) e Juarez Tavares (PMDB). Pelo menos, é o que se anuncia.

No decorrer das investigações e do próximo posicionamento da justiça, é certo que irão surgir mais carrascos e, automaticamente, mais covardes (os de rabo preso). Até porque quem cair vai querer levar mais gente para o chão.

E o que a população não pode deixar é que o risco para um ou alguns emperre as averiguações feitas pela Câmara.

A hora é de abrir a tal ‘Caixa Preta’, afinal, tudo indica que ela existe.



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Duas opções para Fabrício e Braz


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o registro de dois partidos, são eles o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade (SDD).
Os insatisfeitos com os atuais partidos, e que não querem perder o mandato, e aqueles que pretendem disputar as eleições no próximo ano ganham duas opções de filiação.
No caso dos ‘donos de mandato’, o prazo para filiação sem perder a cadeira é de 30 dias a contar de ontem, quando houve o registro das novas siglas. Os que não têm mandato e almejam disputar o próximo pleito tem até o dia 5 de outubro para se filiar, tanto nos novos quanto nos já tradicionais.
Em Cachoeiro de Itapemirim, os vereadores Fabrício do Zumbi (PSB) e Braz Zagotto (PTB) aguardavam a criação de novos partidos para preservarem seus mandatos ao deixar a atual agremiação.
No município, ainda não se tem notícia de políticos que articulavam a criação de diretórios, em caso da fundação desses novos partidos, ao contrário do que acontece com a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, que ainda aguarda aprovação do TSE.
 
Caso em Vitória haja essa articulação, podem os vereadores correrem contra o tempo e tomarem a frente da criação de uma executiva local.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PSB vai ter mais baixas


A insatisfação com os rumos do PSB de Cachoeiro de Itapemirim vai levar mais pessoas a deixarem a sigla. Até o dia 21 deste mês, nomes como Buiu e Zé Antônio do Village podem se desfiliar. Os dois tiveram 869 e 615 votos para vereador nas eleições do ano passado, respectivamente.
Apesar dos esforços do partido para manter a ex-vereadora Claudia Lemos , ela estuda assinar a ficha do PDT ou PRP em Cachoeiro.

Claudia pretende disputar vaga na Assembleia Legislativa, porém sentiu seu projeto ameaçado com a entrada do deputado estadual Glauber Coelho no partido. Outros socialistas ameaçam deixar a sigla.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Visibilidade forjada em campo


Esta decisão do PSB em deixar os cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi o ato político-eleitoral mais incrível deste ano, que debruça o período eleitoral. É legítimo qualquer partido pleitear quaisquer cargos, porém o interessante é o caminho que cada um escolhe.

É evidente que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não tem a visibilidade nacional necessária para se lançar presidente. E em seu partido não há nenhum Lula para que ele possa ter a ‘sorte’ que a Dilma teve.

Com isso, o PSB antecipou o debate eleitoral, trabalhando o nome de Eduardo em meio a especulações sobre sua participação no pleito do próximo ano.

Agora, decide entregar os cargos para mostrar ao grande público que discutirá uma campanha própria para que lá na frente ninguém chame os membros da sigla de traidores. Ergue-se aí o nome de Campos ao lado da bandeira da ética na relação política (se é que existe).

Ainda não há como saber dos frutos dessa estratégia forçada. Porém, cabe aqui deixar claro que uma coisa nada tem a ver com a outra. Já que o PSB não será oposição e nem sai do governo por incompatibilidade de gestão, ou algo parecido, podemos pensar que abandona um projeto que ajudou a construir por interesses exclusivamente políticos partidários (pensando no próprio umbigo).

Os socialistas simplesmente abdicam de levar adiante um trabalho em favor da população brasileira unicamente para construir uma candidatura e depois convencer a todos que o seu jeito de fazer é o melhor. E tentam promover Eduardo Campos às custas do PT – qual outra situação daria tanta visibilidade ao pretenso candidato?

Uma coisa é a aliança administrativa, aquela que o PSB ajudou a dar força e a executar quando assumiu ministérios e demais cargos para trabalhar em conjunto com as outras siglas; outra é a política, a mesma que fez parte quando pediu votos para Dilma, junto a Lula.

A aliança política surgiu em 2010 e tem como prazo final o mesmo que antecede as definições das coligações e candidaturas. Ou seja, a aliança que existe com o governo federal hoje não impede os socialistas de construírem candidatura própria em 2014.

Dando um exemplo cachoeirense, lembro quando o prefeito Casteglione (PT), ainda em dificuldade para construir uma forte coligação para emplacar a reeleição, separava muito bem as duas alianças que trato neste texto. Ainda assim, até hoje muitos petistas consideram traidores os socialistas locais, por terem apoiado o candidato Glauber Coelho.

A meu ver, toda a antecipação do PSB e a tentativa de emplacar à força uma imagem de político que teme que seu projeto atrapalhe o do outro são para engabelar leigos, que, a cada dia que passa, existem em menor quantidade no país.

Imagino que Dilma e companhia tentarão segurar os socialistas. Mas, deveria mesmo era atender ao pedido, divulgar a quantidade de nomeações que havia e os resultados que atingiram neste tempo que estiveram no poder. Assim, já teríamos um excelente parâmetro para saber se Campos tem condições de ser candidato.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

E a bancada cachoeirense?


Cada vez mais distantes de Cachoeiro de Itapemirim, não vemos ações efetivas que irão impactar positivamente na cidade por parte dos deputados estaduais.
Embora a quantidade de representantes do sul do estado tenha aumentado na Assembleia Legislativa, tudo parece como era antes.
Há poucos meses, após cobrança da imprensa local, os parlamentares chegaram a ensaiar a criação de uma bancada cachoeirense. Marcaram uma reunião, e foi só. Ninguém fala mais nisso.

Sem dúvida, tudo leva a crer que sobressaíram as rusgas políticas entre deputados e o gestor petista cachoeirense; os desentendimentos e os projetos políticos pessoais. Como disse, tudo como era antes, mesmo com nomes novos no parlamento.
No ano que vem, todos irão estampar as telas e caminhar pelas ruas de nossas comunidades listando o que fizeram pela cidade. Uns na sombra dos projetos do governo de Renato Casagrande (PSB) e, outros, na luz do que poderá ser feito a partir da vitória de seu candidato.

 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Mais padrinhos para Hifa e Santa Casa


A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim pretende convidar o superintendente do Hospital Evangélico (Heci), Vagner Medeiros, no intuito de entender o porquê desta casa de saúde ser contemplada com mais recursos que os outros dois filantrópicos locais pelo governo do Estado.

Sem dúvida, somente a apresentação ao Estado de tudo aquilo que não foi repassado para quitar as despesas inerentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) não é suficiente; até porque, ainda assim a contratualização com os hospitais jamais atinge o valor ideal.

Para complementar e sair do vermelho, os hospitais dependem de apoio político para sensibilizar não apenas o secretário estadual de Saúde, mas principalmente o governador. Paralelamente, recorrem aos deputados estaduais e federais para conseguir recursos através das emendas parlamentares.

Realmente, o Heci é o que mais recebe verba do governo do Estado, mesmo sendo a Santa Casa Cachoeiro referência comum no atendimento de saúde.

E tão é verdade que em 2010, na administração de Paulo Hartung (PMDB), dos R$ 90 milhões destinados aos hospitais cachoeirenses, R$ 46,6 milhões foram para o Heci; R$ 30,6 milhões para a Santa Casa e R$ 9,21 milhões para o Hifa.

Neste ano, com Renato Casagrande (PSB), a diferença permaneceu e aumentou: R$ 71,7 milhões para o Heci, R$ 40,8 milhões para a Santa Casa e R$ 13,8 milhões para o Hifa.

Os hospitais, que adoecem para conseguir recursos, fazem o seu papel para continuar atendendo a demanda. Todos com o pires na mão.

Por isso, pode ser constrangedor querer tirar de um hospital a informação que só pode ser repassada pelo próprio Estado, mediante seus critérios de distribuição de dinheiro via contratos.

Acredito que seria melhor os vereadores, em bloco, exigirem do governo do Estado não uma explicação diante da verba recebida pelo Heci, mas sim uma equivalência no valor dos contratos ou então, apenas que o Estado pague aos hospitais aquilo que é executado por meio do SUS.

 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Será que o Obama já sabe?

Bisbilhotar a vida alheia é mais um item da falta de respeito. Levado em conta a invasão da soberania de diversos países ao longo da história, por parte dos Estados Unidos, não há surpresa nenhuma em saber que o Brasil faz parte do leque das ‘nações big brothers’ para a Casa Branca.

E a falta de urgência em se posicionar, tanto para se explicar, mentir ou negar, diante da ‘descoberta’ de espionagem em desfavor ao Brasil só destaca a soberba norte americana.

Pode ser que a postura despreocupada de Barack Obama diante do tema esteja baseada nas escutas feitas desde sempre. Talvez, tenha sido testemunha anônima das possíveis vezes em que o governo cedeu à pressão do Congresso Nacional, por exemplo, resultando na criação de mais ministérios.

Ou então na nomeação de aliados, ou de aliados de aliados. Ou na proteção daqueles que rasgaram a Constituição Federal. Ou na omissão perante os desmandos e incompatibilidade entre político e função que ocupa.

Obama pode optar também por fingir ouvir a voz tímida e trêmula que sai do Palácio do Planalto, sinalizar uma solução e aguardar o esquecimento coletivo, tal como lhe revelou os bastidores obscuros e a realidade estampada pela mídia.

Deve saber Obama que o Brasil jamais estufará o peito, destemendo qualquer rompimento de laços – principalmente econômicos -, tal como fez Cuba após a revolução.

Afinal, pode ser que a política de coalisão verde amarela abafe o significado de soberania e tudo se resolva com a proximidade do verão e da Copa do Mundo.

Tomar decisões, apontar caminhos e contaminar o mundo com o capitalismo que lhe favoreça sempre foi a marca dos Estados Unidos. O que há de mais, então?


Na cabeça de Dilma Rousseff deve ecoar a frase: “Sim, nós podemos”. E se um dia ele falou que Lula é o cara, então, está tudo em casa. Festejemos com nossas armas químicas, produzidas em alambiques. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Exercício para prefeito

Logo que Jander Vidal (PSDB) foi afastado do cargo de prefeito de Marataízes, o vice Tininho (PT) fez questão de declarar sua fidelidade ao titular, além de enaltecer o companheiro tucano. Porém, com o passar do tempo, parece que o petista gostou da força da caneta e já a manuseia como se Jander estivesse com o mandato cassado.

Nos bastidores, sabe-se que nesta semana ou, no mais tardar, na próxima, pode haver novidades diante da apresentação da defesa de Jander. Pode ser que ele volte ou que decidam pela sua saída definitiva; obviamente, tudo dependerá da justiça.

Enquanto isso, Tininho vai desconfigurando aquilo que o titular construiu, principalmente na formação do secretariado e demais cargos comissionados; as exonerações são destaque no Diário Oficial. E a maioria foi por decisão pessoal do prefeito em exercício.

Praticamente preso na própria residência, já que deve ficar a 200 metros distante de um órgão público e está proibido de conversar com funcionários públicos, Jander vê crescer o sentimento inverso ao que teve quando venceu a eleição ao lado de Tininho, já que todas as decisões do então parceiro não tem sua anuência e, muito menos, o seu consentimento – quando não o contraria.

É como se Jander pensasse: “Pô, espera eu ser cassado para depois você se tornar prefeito”.


Em exercício, Tininho, que antes afirmou que Vidal foi o único prefeito da história local a revolucionar Marataízes, deve mostrar através de ações o tal jeito petista de governar, para ninguém nem imaginar que esse jeito passa por beneficiar os companheiros nos cargos de seu domínio.