quarta-feira, 8 de maio de 2013

Temo a guerra santa

É incrível o papel das redes sociais quando o assunto é promover encontros, reencontros e, principalmente, ser palco de debates. Pelo menos em Cachoeiro, o ano de 2012 foi o mais intenso, virtualmente falando, no tema político-eleitoral. Era difícil alguém não manifestar os seus pensamentos, ideologias, embora alguns tenham saído da linha. Acontece.


E a cada dia que passa mais pessoas se interessam pela política, via as redes sociais. Neste canal, é possível conhecer diversos pontos de vista, através de opiniões e notícias publicadas. A partir daí, cada um cria a sua própria linha de raciocínio. Até aí tudo bem.

Mas, tem algo que me preocupa: o ódio lançado na mesma rede advindo de pessoas ‘inspiradas’ pela religião, que, na verdade, desconheço uma que pregue a discórdia e a violência.

Na maioria das vezes, as palavras do deputado federal Marcos Feliciano (PMDB/RN) são defendidas, agressivamente, por uns; e atacadas, na mesma proporção por outros. Perdeu-se o respeito pela religiosidade alheia, também.

Com isso, a segregação religiosa contamina as redes sociais e, reforçada pelas diferenças ideológicas, provoca uma miscelânea rancorosa e abominável. Os comportamentos com base no que me refiro não condizem com os ensinamentos cristãos e nem com a racionalidade ateia.

Em 2014, haverá nova eleição e temo que as intrigas entre praticantes de religiões distintas cheguem a níveis deploráveis. Pior que isso é surgir oportunistas para ganhar votos surfando nesta negatividade que começa a ganhar a forma. Espero que cada um respeito a verdade do outro.

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