Em 2010, a posição era muito mais
cômoda para Ricardo. Ele era o vice-governador, coordenava o programa de
investimentos do governo e era o contato direto com os prefeitos capixabas.
Sem dúvida, um embate com o então
senador Renato Casagrande (PSB) levaria a disputa para o segundo turno, mas o
ingresso pesado de Paulo Hartung na campanha tornaria possível uma vitória de
Ricardo. Porém, resolveram trocá-lo por Casagrande.
Hoje, o senador está em uma
posição cômoda: terá mais quatro anos de mandato após as eleições do ano que
vem, e está fazendo um trabalho de excelência (com exceção ao voto destinado a
Renan Calheiros (PMDB) para presidência do Senado).
Em um cenário eleitoral com três
personagens, vejo que um embate entre Ricardo e Casagrande aguçaria a
democracia capixaba; afinal são duas lideranças equivalentes, no que diz
respeito ao capital político. E somente numa possível disputa daria para
mensurar os votos que cada um tem, sem a gordura hartunguiana (sendo que a gordura
penderia para Ferraço).
Com o senador Magno Malta (PR), a
história é outra; sabemos que os votos dele são somente dele. Neste momento,
com a aproximação da data de registro de candidatura, sangue pode ser jorrado
novamente no mês de abril, quando as pesquisas apontarem que somente Hartung
pode bater de frente com Magno.
Somente hipóteses, é claro.
foto: Bernardo Coutinho
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