Sem dó. Apesar da defesa do
vereador Fabrício do Zumbi e de seu advogado, a cúpula do diretório municipal
do PSB votou pela sua expulsão do partido, seguindo a orientação do relatório
feito pela comissão de ética.
Pelo lado de Fabrício, muitos
argumentos sobre falta de provas, como, por exemplo, a determinação do partido
em votar em candidatos socialistas – nos pleitos para presidente da Câmara e
Ouvidoria Racial -, e sobre uma suposta conversa por telefone, na qual ele
teria sido avisado para votar nos companheiros de sigla, que foi posta no ‘viva-voz’
na presença de inúmeras pessoas, entre elas o presidente do diretório Luciano Cortez.
Os vereadores Alexandre Bastos,
então candidato à presidência da Câmara, e Rodrigo Enfermeiro, à Ouvidoria,
ambos supostamente lesados por Fabrício, afirmaram ter informado Fabrício do
Zumbi sobre o interesse do partido naquela eleição e entregue documento para
dar ciência.
Alexandre, Rodrigo, José Renato,
Luciano, Atílio Traváglia e outro socialista votaram pela expulsão de Fabrício.
Seu advogado afirmou que irá recorrer da decisão junto à executiva estadual,
por isso o debate sobre de quem será o mandato é prorrogado.
Chumbo grosso
Uma coisa é certa: a vida dos
vereadores Rodrigo Enfermeiro e Alexandre Bastos não será mais tranqüila na
Câmara Municipal, talvez, nem a do próprio PSB. Fabrício do Zumbi, ora acusado
de traidor e penalizado por isso, torna-se adversário ferrenho dos socialistas.
Vem chumbo grosso por aí.
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