Sem dúvida, a presidente Dilma
(PT) quis dividir os holofotes advindos das manifestações. E está certa, até
porque as responsabilidades para fazer as mudanças necessárias no país não
dependem somente dela.
A reforma política é uma pauta
antiga, não caminhava, talvez por falta de interesse do Congresso Nacional. Os passos
daqueles que protestavam nas ruas contribuíram para retomar o assunto, agora
com ar de urgência.
Caberá ao congresso se adaptar ao
ritmo de mudança que o povo quer e ter habilidade e celeridade para aprovar os
pactos federativos propostos por Dilma, desta vez sem a possibilidade/regalia de
fazer ‘dramas e pirraças’, trancando pautas, em trocas de benefícios.
Quanto ao plebiscito para a
formação de constituinte com intuito de fazer a reforma política vejo que há
probabilidade de não ir à frente.
Ministros do Supremo Tribunal
Federal já criticam o processo a ser implantado, alegando que o Poder Constituinte
não pode ser convocado com uma agenda pré-fixada, o que amplia os temas a serem
discutidos.
Talvez, o próprio governo pode
decidir por um caminho mais curto para chegar à reforma política, principalmente
se for identificada que esta é a agenda positiva que trará dias mais calmos ao Palácio
do Planalto.
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