E é de se suspeitar a
pavimentação deste caminho. Seus adversários são o atual governador Renato
Casagrande (PSB) e o ex Paulo Hartung (este é inimigo político, mesmo). Recentemente,
Magno criticou a segurança pública; o que esbarra em Casagrande.
Claro que a segurança pública e
saúde no estado são pontos críticos. Porém, é preciso avaliar os momentos em
que tais críticas são feitas por alguns políticos. Afinal, essas duas áreas nunca
foram exemplares.
Agora, na Assembleia Legislativa,
o deputado Gilsinho Lopes (PR), fiel escudeiro de Malta, tenta de qualquer
maneira assinaturas para instaurar a CPI do Posto Fantasma, que seria para
investigar irregularidades em obra (na verdade, não saiu da fase de
terraplanagem) de posto fiscal em Mimoso, com custo de R$ 25 milhões. A intervenção
é da época de Paulo Hartung.
Ele negaria até o fim, mas quem
duvida da orientação de Magno para a abertura da CPI capixaba? O ‘senador das
CPIs’ teria tentáculos investigativos, dos quais um o fortaleceria na mídia; e
o outro enfraqueceria seus adversários. Ele está correto, tanto politicamente quanto
diante de suas atribuições como parlamentar. Quem sabe jogar e tem o domínio,
joga.
E tanto o jogo é jogado que não
me lembro de o senador Magno Malta ter proposto a abertura de uma CPI das
Empreiteiras ou das Estradas em 2011, quando ocorreram as denúncias de esquema
de superfaturamento de obras e recebimento por meio de empreiteiras no
Ministério dos Transportes, que era chefiado por seu colega de partido Alfredo
Nascimento. Este, inclusive, pediu exoneração do cargo.
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