Quem comanda a prefeitura hoje é
Amanda Quinta (PTB), sobrinha do ex-prefeito Reginaldo Quinta (PTB), que
figurou como alvo em meio às notícias negativas e decisões judiciais
contrárias. Além do mesmo sobrenome, Amanda foi abraçada pelo eleitorado passional
de um Reginaldo que correria o risco de não ser diplomado caso concorresse a
reeleição.
Realmente, muita gente ainda
enxerga o ex na figura da atual; afinal de contas a população pobre de Kennedy
aprendeu a amar Reginaldo por causa do assistencialismo que marcou a sua
gestão.
Como ninguém é igual a ninguém, aos
poucos a imagem de Amanda vai ganhando forma e, automaticamente, desfazendo a
do tio. Um ponto, talvez o crucial, que a desatrelou de Reginaldo foi a
recomendação do Ministério Público de não ter o atual governo secretários envolvidos
em supostas fraudes na administração anterior. Um laço que Amanda um dia
poderia querer cortar foi desfeito sem dor.
Pessoas próximas da prefeita
garantem a autonomia da petebista na condução da máquina; não se deixa levar. O
secretariado tem um perfil técnico, no modelo, na proporção e com as exceções de
qualquer outra.
Há cerca de R$ 600 milhões em
caixa; há projeto para a construção do Porto Central que ofertará quase 5 mil
empregos e custará R$ 1,5 bilhão, somente a primeira das quatro etapas; há a
enorme possibilidade de mais empresas se instalarem no município; há a garantia
da liberdade do cidadão kennedense conquistada através do trabalho, erradicando
uma realidade de que emprego é apenas na prefeitura.
E o melhor: há uma prefeita, pelo
menos, consciente de tudo o que o município precisa fazer para receber tudo o
que está por vir; e que não é pouco. Digo isso por ter escutado da boca dela. E
digo mais, torço para que dê certo; afinal, aquela população sempre associou o
sofrimento às dificuldades naturais da vida. E não é. O povo de Kennedy não
merece sofrer mais.
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