quinta-feira, 14 de março de 2013

Boas notícias trazem bons ares

O município de Presidente Kennedy passou por um caos após denúncias de corrupção, ameaça de morte e prisões. Não há como negar o ainda ‘filme queimado’ da cidade Brasil afora por conta dos episódios macabros e vergonhosos.

Quem comanda a prefeitura hoje é Amanda Quinta (PTB), sobrinha do ex-prefeito Reginaldo Quinta (PTB), que figurou como alvo em meio às notícias negativas e decisões judiciais contrárias. Além do mesmo sobrenome, Amanda foi abraçada pelo eleitorado passional de um Reginaldo que correria o risco de não ser diplomado caso concorresse a reeleição.

Realmente, muita gente ainda enxerga o ex na figura da atual; afinal de contas a população pobre de Kennedy aprendeu a amar Reginaldo por causa do assistencialismo que marcou a sua gestão.

Como ninguém é igual a ninguém, aos poucos a imagem de Amanda vai ganhando forma e, automaticamente, desfazendo a do tio. Um ponto, talvez o crucial, que a desatrelou de Reginaldo foi a recomendação do Ministério Público de não ter o atual governo secretários envolvidos em supostas fraudes na administração anterior. Um laço que Amanda um dia poderia querer cortar foi desfeito sem dor.

Pessoas próximas da prefeita garantem a autonomia da petebista na condução da máquina; não se deixa levar. O secretariado tem um perfil técnico, no modelo, na proporção e com as exceções de qualquer outra.

Há cerca de R$ 600 milhões em caixa; há projeto para a construção do Porto Central que ofertará quase 5 mil empregos e custará R$ 1,5 bilhão, somente a primeira das quatro etapas; há a enorme possibilidade de mais empresas se instalarem no município; há a garantia da liberdade do cidadão kennedense conquistada através do trabalho, erradicando uma realidade de que emprego é apenas na prefeitura.

E o melhor: há uma prefeita, pelo menos, consciente de tudo o que o município precisa fazer para receber tudo o que está por vir; e que não é pouco. Digo isso por ter escutado da boca dela. E digo mais, torço para que dê certo; afinal, aquela população sempre associou o sofrimento às dificuldades naturais da vida. E não é. O povo de Kennedy não merece sofrer mais.

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