Sem mencionar os interesses políticos
que brotam do movimento grevista em Cachoeiro (até porque já escrevi sobre isso
no texto anterior), vejo que os servidores municipais deveriam mudar a tática
para conseguir as melhorias reivindicadas junto à prefeitura.
Digo isso porque a administração
alega a queda na receita, o alerta enviado pelo Tribunal de Contas realmente
existe. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi ferida pelo governo petista,
que tem pouco tempo para promover contenções que deixem o índice conforme a
legislação determina, sob o risco de perder o direito de firmar convênios nas
esferas estadual e federal.
Poderiam os servidores priorizar
os itens que constam da lista com 15 reivindicações e fazer com que o prefeito
Casteglione (PT) se comprometa a atender ponto a ponto na medida em que a arrecadação
der sinais de avanço.
Para isso, basta os servidores
acompanharem a evolução da receita, exigir medidas de contenção de despesas e
deixar claro que a categoria está vigilante (já que não se pode contar com a
comunicação alheia) e pronta para retornar às ruas caso não haja o cumprimento
da parte do governo.
Imagino que o prefeito não se
negaria a fazer um acordo em benefício aos trabalhadores, aos quais sustentam
interesses que o seu partido deveria representar.
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