A queda na arrecadação é a
reclamação rotineira de todos os gestores públicos capixabas, entre eles o do
topo da hierarquia: o governador Renato Casagrande (PSB). E, em contraponto, o
socialista deixou de prestigiar a Feira do Mármore e Granito, pelo menos em
Cachoeiro de Itapemirim, evento do setor que é um dos alicerces da economia do
Espírito Santo.
Na abertura da feira, o
governador alegou que não poderia estar presente já que não havia teto para
seguir viagem no helicóptero oficial, com ele estava o ministro de
Desenvolvimento, Fernando Pimentel.
E qual a justificativa para não
se fazer presente nos demais dias? Não poderia Casagrande visitar as
instalações da Cachoeiro Stone Fair na quarta, quinta ou sexta-feira?
Bastaria avisar à imprensa sobre
sua ida para que as suas intenções em benefício ao setor de rochas ornamentais
ganhassem os muros do Parque de Exposições rumo à repercussão esperada.
Na Festa de Cachoeiro, o
governador também não veio. Nos bastidores, sabe-se que sua equipe identificou
o clima ruim das manifestações contra o prefeito Casteglione (PT) e optou por
poupá-lo.
E desta vez? Será que há algo no
setor de rochas ao qual poderia denegrir a imagem de Casagrande? Ou algo em
Casteglione ou no PT? E, se houver, tudo isso supera em importância o que o
setor representa na vitimada economia capixaba?
Para quem separa política de
administração sempre que perguntado sobre a primeira, parece estar se pautando
demasiadamente na ciência da direção.
Se político for, fica a pergunta:
na “turbulência marítima”, o socialista estaria soltando a mão de alguém?
Nenhum comentário:
Postar um comentário