quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Fiscalizar deve ser rotina do vereador

Independentemente de Comissão Processante ou Comissão Especial de Inquérito, o vereador tem que fiscalizar e investigar o executivo a partir do momento em que toma posse. Isso não é exceção e nem eventualidade a ser forjada.

O episódio que culminou na votação para a abertura da Comissão Processante teve contornos desastrosos e, caso fosse aberta, haveria um atropelamento de etapas e incoerências. Até porque as denúncias apresentadas não foram apuradas e o afastamento seria uma punição antecipada ao que, de repente, possa não existir.

Vendo de fora, a passionalidade do pedido de afastamento se sobrepôs à ideia de um procedimento mais justo.  

Mas, os vereadores, de posse das acusações, podem (e devem) apurar a veracidade, mesmo sem a criação de comissões. É possível dar essa resposta à sociedade.

O Ministério Público também está de portas abertas para receber esse tipo de demanda e, inclusive, já representou em outras oportunidades contra o prefeito Casteglione. A decisão depende do juiz.

Convocação

No dia 23 de maio, escrevi neste blog que o prefeito deveria convocar uma coletiva de imprensa para se explicar das ações judiciais em seu desfavor. Até porque, a sua defesa não deve ser feita somente perante à justiça, mas, principalmente, para aqueles cujo dinheiro lhe é confiado para gestão. (http://leandroemoff.blogspot.com.br/2013/05/prefeito-deve-explicacoes-populacao.html).

Como nunca fez por vontade própria e transparência (até porque imagino que ele não teme às denúncias), o fará agora através de convocação da Câmara Municipal.


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