Antes de tudo, afirmo ser
louvável a decisão da Câmara Municipal em aceitar instalar o ponto eletrônico
biométrico. O sistema, com identificação pela impressão digital, irá acabar com
a possível existência de funcionários fantasmas na Casa de Leis, o que costuma
acontecer Brasil afora. Sem dúvida, esse controle de freqüência dará um upgrade
na imagem arranhada do legislativo municipal.
Porém, faltou transparência – por
parte da Câmara – quanto a o que motivou o acordo com o Ministério Público para
a instalação do ponto (o prazo é agosto). O MP propôs a assinatura do Termo de
Ajuste de Conduta (TAC) porque existem denúncias de servidores fantasmas na
Câmara de Cachoeiro. O Ministério Público continuará as investigações e deve
concluí-las em 90 dias.
A Câmara tem merecimento diante
dos elogios rasgados que surgiram na sessão de terça (16/05), até porque não se
esquivou em pôr fim ao suposto problema na Casa. Poderia muito bem se negar a
assinar o TAC; mas, caso o fizesse, seria alvo de ação judicial.
É bom deixar claro aos cidadãos
que o MP, após receber as denúncias de ‘fantasmas’ na Câmara, procurou os
vereadores para combater a possível improbidade por meio do ponto eletrônico. Talvez,
se não houvesse a iniciativa do MP, o legislativo jamais recorreria ao
aparelho; a não ser em cumprimento a uma decisão da justiça. Verdade seja dita.
Crédito da foto: CMCI
Nenhum comentário:
Postar um comentário