quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cachoeiro estava preparada contra o que?

Nas duas campanhas eleitorais, nas quais Carlos Casteglione (PT) saiu vitorioso, ele fez questão de criar grandes expectativas. Em 2012, as esperanças e perspectivas lançadas chegaram a superar a realidade em escalas incríveis. Com a crise ‘metendo o pé’ na porta dos municípios, o petista massificou o discurso de ‘casa arrumada’.


Não vou entrar no mérito dessa propaganda eleitoral. Mas, não deixarei de me posicionar em outra afirmação dele: “estamos preparados para a crise”. Desde antes do período eleitoral que a palavra crise cansa o ouvido dos capixabas.

Agora, mais precisamente neste dia 11, o prefeito anuncia cortes diversos, tais como suspensão do Orçamento Participativo (OP) e de intervenções quaisquer com recursos próprios, corte de todas as festas, redução de 25% em todos os contratos, não concederá reajuste aos servidores, dentre outras medidas drásticas.

Sinceramente: Cachoeiro não estava preparada para a crise. Nos anos anteriores, Casteglione chegou a cortar comissionados e no fim do ano passado reduziu o horário de funcionamento da prefeitura. Pois bem. A diminuição de comissionados é para atender a Lei de Responsabilidade Fiscal, a respeito do teto para a folha de pagamento; a alteração no horário é para conter despesas e possibilitar o fechamento do orçamento anual. Nada tem a ver com preparar o município contra a crise.

Se a receita é curta, é necessário realizar os ajustes. Não sou contra as medidas anunciadas por Casteglione. O que quero deixar claro é que o impacto da crise já fora medido, então por que tais ações não aconteceram antes? Será que atrapalharia a reeleição? Por que afirmar que a casa está arrumada e, com isso, prometer que poderá fazer muito mais, sendo que a realidade que se aproximava (e ele sabia) era outra?

Já que a prefeitura funcionará com tantos abatimentos é sinal que havia excessos (considerando a crise que se aproximava); imagine-se ainda que se os cortes fossem feitos antes, hoje a máquina poderia operar com certa folga. Muita publicidade eleitoral, pouca sensibilidade popular.

Engraçado que na política, os discursos acabam servindo para todos e é o tempo que se encarrega de direcioná-los. Exemplo disso são os recentes (2012) ataques da deputada Iriny Lopes (PT) ao ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Com a iminência do fim do Fundap, Iriny esbravejou que Hartung sabia antecipadamente que o referido benefício acabaria e, mesmo assim, não preparou o Estado para enfrentar o momento. E o PT cachoeirense?

Vamos agora acompanhar os próximos capítulos, como protestos de servidores, população reclamando de ruas sujas, lâmpadas queimadas, maquinário quebrado, promessa não cumprida via OP etc. Apesar dos pesares, só nos resta torcer para que não tenhamos grandes prejuízos. 

Um comentário:

  1. ai prefeito eu trabalhei na prefeitura e me aposentei ai por isso eu estou ai com um pedido de um muro que faz parte da rua serjipe com rua correia mlva no santo antonio o pedido ja esta ai na sesãode obra conto com a ajuda de deus e a sua a rua esta decendo e sabe o que tem em baixo e a minha casa conto com seu apoio helena

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