quinta-feira, 25 de abril de 2013

Pronto, socorro! (2)


A situação da saúde pública em Cachoeiro é grave e tende a piorar. Devido aos óbitos que são associados ao Pronto Atendimento ‘Paulo Pereira’, é natural que a população se revolte e que isso deixe os poucos profissionais médicos temerosos.

Com o agravante do salário inferior ao oferecido por outros municípios e o que pode ganhar em seus consultórios, médicos estão pedindo demissão na cidade.

Informações não oficiais dão conta que o ‘Paulo Pereira’ já atendeu com mais de 20 médicos, atualmente são 14. Nos últimos 10 dias, cerca de cinco médicos se desligaram do pronto atendimento.

A questão vai muito além do que ficar refletindo se a casa está ou não arrumada. Cachoeiro está à beira de um colapso quando o assunto é saúde. Não é o momento de cruzar os braços e balbuciar as previsões feitas visando o resultado nas urnas, enquanto os conterrâneos sofrem à espera de atendimento.

E nem é o momento de fazer politicagem com este tema, que é sério. Não é humano vibrar com cada morte, simplesmente para mostrar ao próximo que isso não ocorria caso determinado político estivesse à frente da prefeitura. A saúde pública em Cachoeiro, nas duas últimas décadas, nunca foi modelo.

Os eleitores cachoeirenses devem agora fazer valer o seu voto. É preciso cobrar do prefeito, dos vereadores e dos deputados soluções urgentes para reverter o quadro – que apelem junto ao governador Renato Casagrande (PSB) e à presidente Dilma (PT). Isso pode ser feito por telefone e pelas redes sociais.

Na Câmara Municipal, fazem parte da Comissão de Saúde os vereadores Delandi Macedo (PSC), Rodrigo Enfermeiro (PSB) e Osmar da Silva (PHS); na Assembléia, temos os deputados Glauber Coelho (PR) e Rodrigo Coelho (PT) – e o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM); em Brasília, representa-nos o deputado federal Camilo Cola (PMDB).

Que todos sejam cobrados; inclusive os parlamentares que conquistaram votos por aqui.

É preciso esquecer bandeiras de partidos, rivalidades políticas e buscar soluções. Não podemos esperar o pior acontecer, somente para apontar o dedo à procura de culpados. O debate eleitoral deve ficar para o período eleitoral, a pauta atual trata de vidas.

3 comentários:

  1. Votaram no Carlos Casteglione agora aguenta. Não adianta chorar, aguarde mais 4 anos na fila até o próximo prefeito, no caso do mesmo ter caráter e poder buscar recursos para resolver os problema da saúde que se arrasta por longos anos.

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  2. http://www.youtube.com/watch?v=-7_GT4dI8YE

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