A situação da saúde pública em
Cachoeiro é grave e tende a piorar. Devido aos óbitos que são associados ao
Pronto Atendimento ‘Paulo Pereira’, é natural que a população se revolte e que
isso deixe os poucos profissionais médicos temerosos.
Com o agravante do salário
inferior ao oferecido por outros municípios e o que pode ganhar em seus
consultórios, médicos estão pedindo demissão na cidade.
Informações não oficiais dão
conta que o ‘Paulo Pereira’ já atendeu com mais de 20 médicos, atualmente são
14. Nos últimos 10 dias, cerca de cinco médicos se desligaram do pronto
atendimento.
A questão vai muito além do que
ficar refletindo se a casa está ou não arrumada. Cachoeiro está à beira de um
colapso quando o assunto é saúde. Não é o momento de cruzar os braços e balbuciar
as previsões feitas visando o resultado nas urnas, enquanto os conterrâneos sofrem
à espera de atendimento.
E nem é o momento de fazer politicagem
com este tema, que é sério. Não é humano vibrar com cada morte, simplesmente
para mostrar ao próximo que isso não ocorria caso determinado político estivesse
à frente da prefeitura. A saúde pública em Cachoeiro, nas duas últimas décadas,
nunca foi modelo.
Os eleitores cachoeirenses devem
agora fazer valer o seu voto. É preciso cobrar do prefeito, dos vereadores e
dos deputados soluções urgentes para reverter o quadro – que apelem junto ao
governador Renato Casagrande (PSB) e à presidente Dilma (PT). Isso pode ser
feito por telefone e pelas redes sociais.
Na Câmara Municipal, fazem parte
da Comissão de Saúde os vereadores Delandi Macedo (PSC), Rodrigo Enfermeiro
(PSB) e Osmar da Silva (PHS); na Assembléia, temos os deputados Glauber Coelho
(PR) e Rodrigo Coelho (PT) – e o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM);
em Brasília, representa-nos o deputado federal Camilo Cola (PMDB).
Que todos sejam cobrados;
inclusive os parlamentares que conquistaram votos por aqui.
É preciso esquecer bandeiras de
partidos, rivalidades políticas e buscar soluções. Não podemos esperar o pior
acontecer, somente para apontar o dedo à procura de culpados. O debate
eleitoral deve ficar para o período eleitoral, a pauta atual trata de vidas.
Concordo. É o que penso!
ResponderExcluirVotaram no Carlos Casteglione agora aguenta. Não adianta chorar, aguarde mais 4 anos na fila até o próximo prefeito, no caso do mesmo ter caráter e poder buscar recursos para resolver os problema da saúde que se arrasta por longos anos.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=-7_GT4dI8YE
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