segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meio Ambiente: situação é de emergência


Há tempos que a Secretaria de Meio Ambiente de Cachoeiro é formada praticamente por funcionários comissionados. Desvalidando discursos e boas intenções, não houve nenhum passo na direção da realização de um concurso público.

A secretaria necessita de técnicos e a Promotoria local, sabendo da situação, solicitou a contratação imediata e emergencial de profissionais naquela pasta. O serviço de licenciamento ambiental está prejudicado, não há pessoal suficiente para atender a demanda crescente, o que deixa as empresas suscetíveis a penalidades.

O caos na Secretaria de Meio Ambiente é comprovado pelo decreto de situação de emergência assinado nesta segunda (15) pelo prefeito Carlos Casteglione (PT). A desordem a qual chegou a pasta - responsável pela liberação de atividades e de empreendimentos - é de se analisar.

O último secretário foi o pastor Delandi Macedo (PRB), hoje vereador. Pode até ser que Delandi tenha se dedicado à questão, solicitando ao prefeito deferimento para abertura de concurso; tenha identificado que a secretaria repleta de comissionados não condizia com a moralidade exigida no serviço público.

Talvez, o ex-secretário sofria com a falta de técnicos, e não calado. Pode ser que Delandi fora ‘cozido em banho-maria’ pelo prefeito durante os anos que conduziu a secretaria. Quem sabe os licenciamentos ambientais de sua época não exigissem tanta agilidade e profissionais, e as reclamações do setor de rochas, por exemplo, não passavam de ‘balela’.

Ou então, ele também não tenha na ponta da língua uma explicação plausível, assim como ocorreu quando autorizou o corte de 92 árvores em área de preservação permanente na rodovia Cachoeiro x Safra, às margens do rio Itapemirim. Vamos aguardar.

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