terça-feira, 15 de março de 2011

Apoio ao PMDB pode se resumir a Cachoeiro

O título não é uma afirmação, mas é o que parece esse apoio incondicional do senador Ricardo Ferraço (PMDB) ao seu partido no que tange as eleições de 2012. Ele disse aos peemedebistas, há quase um mês, que queria o partido disputando todas as prefeituras do estado. Porém, tudo indica que por detrás da cortina está seu pai, Theodorico Ferraço (DEM), ensaiando a sua entrada no palco eleitoral.

Alguns cogitam o possível ingresso de Ferraço no partido do filho para disputar a prefeitura de Cachoeiro. Só que a cada dia que passa esta meta – se é que ela existe – vai ficando mais distante e inviável.

Em romance com o moribundo DEM, Ricardo teve sua iniciativa vetada pela deputada Rose de Freitas (PMDB), que é a vice-presidente da Câmara dos Deputados e líder da bancada federal. Para ela, como é para qualquer conhecedor da história e do quadro atual, o DEM é oposição ao PMDB e ao governo Dilma. Ou seja, uma aliança entre peemedebistas e demistas não é homogênea.

O DEM, prestes a morrer, tentava uma fusão com o PSB – outro caso de ausência de coerência ideológica. Ainda ontem, parte do PSB se posicionou contrária à fusão com os demistas, o que significa que o DEM sofrerá um pouco mais antes de vir a óbito.

Quem poderá entrar em confronto com o próprio partido pode ser o senador Ricardo, caso seja comprovado o seu interesse oculto pela eleição de seu pai em Cachoeiro. Mobilizar a sigla de norte a sul, assegurando total empenho, porém para unir o útil ao ‘agradável’ pode não deixar os peemedebistas satisfeitos, principalmente os do sul do estado. Apesar de tudo, Ricardo ainda está comprometido a apoiar os nomes lançados pelo PMDB no estado.

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