Logo que Jander Vidal (PSDB) foi
afastado do cargo de prefeito de Marataízes, o vice Tininho (PT) fez questão de
declarar sua fidelidade ao titular, além de enaltecer o companheiro tucano. Porém,
com o passar do tempo, parece que o petista gostou da força da caneta e já a
manuseia como se Jander estivesse com o mandato cassado.
Nos bastidores, sabe-se que nesta
semana ou, no mais tardar, na próxima, pode haver novidades diante da
apresentação da defesa de Jander. Pode ser que ele volte ou que decidam pela
sua saída definitiva; obviamente, tudo dependerá da justiça.
Enquanto isso, Tininho vai
desconfigurando aquilo que o titular construiu, principalmente na formação do
secretariado e demais cargos comissionados; as exonerações são destaque no
Diário Oficial. E a maioria foi por decisão pessoal do prefeito em exercício.
Praticamente preso na própria
residência, já que deve ficar a 200 metros distante de um órgão público e está
proibido de conversar com funcionários públicos, Jander vê crescer o sentimento
inverso ao que teve quando venceu a eleição ao lado de Tininho, já que todas as
decisões do então parceiro não tem sua anuência e, muito menos, o seu
consentimento – quando não o contraria.
É como se Jander pensasse: “Pô,
espera eu ser cassado para depois você se tornar prefeito”.
Em exercício, Tininho, que antes
afirmou que Vidal foi o único prefeito da história local a revolucionar
Marataízes, deve mostrar através de ações o tal jeito petista de governar, para
ninguém nem imaginar que esse jeito passa por beneficiar os companheiros nos
cargos de seu domínio.
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