quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um Santana entre os Coelho

Com 38 mil votos conquistados em sua primeira participação na política em 2010, o atual vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Abel Santana (PV) é um dos nomes fortes para as eleições proporcionais de 2014.

Do total de votos em 2010 para deputado federal, Abel teve cerca de 20 mil só em Cachoeiro, onde Camilo Cola, por exemplo, obteve quase 30 mil, ficando na condição de suplente, assumindo a função por definitivo somente no ano anterior.

Assim como todos os demais postulantes a uma cadeira na Assembleia Legislativa, Abel tem seus desafios para ter a aprovação popular suficiente para alcançar a vitória nas urnas. Assume, com coragem, a condução da resolução de uma das áreas mais criticadas do governo Casteglione, que é a saúde.

Autor do planejamento estratégico para o setor, Santana acredita em bons resultados, que impactarão todos aqueles que dependem do atendimento público de saúde.

Em um momento de revolta contra a classe política, estampado nas manifestações populares por todo o Brasil, o vice-prefeito pode ter em seu perfil técnico e humanista um caminho sem os obstáculos criados pelas posturas e discursos demagógicas.

Além disso, pode herdar o que for produzido de positivo pelo governo municipal, saldo que pode ‘fugir pelo ladrão’ do reservatório político do deputado Rodrigo Coelho (PT), que amarga (ou adoça) relação oscilante com a administração petista em Cachoeiro. Já Glauber Coelho, junto ao seu forte eleitorado, colhe na cidade as insatisfações contra o executivo.

Ferraço

Nos bastidores, a afirmação é de que o deputado Theodorico Ferraço (DEM) dispute vaga na Câmara dos Deputados, por ser o único de seu partido no estado a ter musculatura eleitoral para tal missão.

Glauber recebeu o apoio ferracista nas eleições municipais de 2012, porém fracassou no resultado final e gerou aversões, pelo fato de ter ‘escondido’ durante a campanha seus principais apoiadores. À época das articulações para o pleito do ano passado, Coelho era tido como o herdeiro dos votos de Ferraço; hoje, não se sabe.

Abel Santana também fora beneficiado com a ajuda de Ferraço em 2010, com maior intensidade nos municípios vizinhos. Porém, em 2012, aceitou ser vice de Casteglione em detrimento ao pedido de Theodorico.


Até que novas pesquisas sejam feitas, percebe-se que os votos de Ferraço em Cachoeiro, que não são poucos, não tem dono. A única certeza é que jamais irá para o PT.

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