Para o governador Renato
Casagrande (PSB) sair da atual crise política, ele terá que focar ainda mais na
sua função de gestor do Estado e, enfim, pôr a sua marca. Pois se depender
daqueles que ele considera aliados, não sairá do fosso onde se encontra.
Na política, os adversários estão
nos partidos opositores e, os inimigos, dentro do grupo de alianças. Casagrande
experimentou isso ainda antes do projeto do pedágio ingressar na pauta de
votação.
Foram seus ‘aliados’ que
retornaram o decreto legislativo para a apreciação na Ales, sendo que em 2009 (início
de mandato) o documento foi considerado inconstitucional. Em uma sinuca de
bico, o socialista achou por bem mobilizar a base para votar contra a matéria. Não
foi nenhuma vitória, apenas ficou claro que só o governador poderia romper o
contrato. Ou seja, a manifestação saiu da Assembleia para o Palácio Anchieta.
Fazendo uma ‘reviravolta’
administrativa, surge a possibilidade de conseguir o reagrupamento, por
gravitação. Em baixa, dificilmente terá alguém associando a imagem. A não ser que, a suspeita de financiamento ao vandalismo,
seja um caminho para apontar contra a tentativa de retorno do ‘crime organizado’.
Curiosidade
Se o projeto, que acabava com a
cobrança do pedágio na Terceira Ponte, era inconstitucional, por que o governador Casagrande se mobilizou tanto para que não fosse aprovado? Não seria melhor
deixar o ônus de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para a Ales?
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