O teor polêmico do decreto
legislativo que extinguia a cobrança do pedágio na Terceira Ponte é de
conhecimento de todos.
Esta matéria foi arquivada em
2009 e é, no mínimo, muito estranho o seu retorno à pauta de votação, ainda
mais em um momento em que o Brasil inteiro estava inflamado com as
manifestações e Vitória estampava os jornais como o segundo maior movimento
nacional, com 100 mil pessoas nas ruas.
Será que a Mesa Diretora da
Assembleia Legislativa (Ales) não tinha ideia que o projeto era como gasolina
na fogueira?
O próprio presidente da Ales, Theodorico Ferraço (DEM), assinou relatório declarando a
inconstitucionalidade da matéria em 2009, quando presidiu a Comissão de
Justiça. Por que ele permitiu que a mesma voltasse à apreciação?
E o que ocorre na Casa Civil do
governo de Renato Casagrande (PSB) onde não teve um sequer que se atentasse a
uma simples e rotineira tramitação de projetos na Ales?
É tudo muito confuso e nebuloso
como parlamentares quererem instaurar CPIs em véspera de ano eleitoral.
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