quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Até quando haverá a maioria?


É certo que na política tudo muda em surpreendente velocidade. Por conta disso, a prefeitura de Cachoeiro corre para aproveitar a maioria na Câmara para aprovar projetos importantes. Entre eles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), matéria que o prefeito Carlos Casteglione (PT) vetou por ter recebido mísero 1,3% de índice de remanejamento.

O veto foi apreciado logo na primeira sessão ordinária que ocorreu nesta terça-feira e foi mantido. Apenas o vereador José Carlos Amaral (DEM) votou contra. Agora, o prefeito vai encaminhar novo projeto solicitando 60%, o que, teoricamente, já pode ser considerado como aprovado. Vale lembrar que o ex-prefeito Theodorico Ferraço (DEM) sempre teve 100%.

Já nas eleições das comissões permanentes a impressão superficial é de que o governo sofreu uma derrota. Isso pelo fato do demista Luizinho Tereré ser eleito presidente da Comissão de Justiça, sem dúvida a de maior relevância e que tem o poder de travar qualquer matéria, caso haja inconstitucionalidade.

A superficialidade da derrota neste caso é que Tereré não é de toda oposição, como muitos acreditam. Apesar de estar no mesmo partido de Ferraço, não é ferrenho como Amaral. Luizinho tem posicionamento mais crítico, porém com essência produtiva, e não utiliza seu mandato para impedir a aprovação de projetos focados no bem comum. Sendo assim, Tereré não será uma pedra no sapato do governo e sim um fiscalizador, como deve ser.

Neste início de ano, a prefeitura deve enfileirar os projetos prioritários, que dependem de apreciação da Câmara, para agilizar os processos e tornar realidade os avanços que espera. Até porque, ninguém sabe até quando durará essa maioria. Ou seja, houve o empenho para construir a base aliada; e haverá também o dobro do esforço para mantê-la.

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