quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pressão parece aumentar


Nos bastidores, a informação é de que a pressão para o vice-prefeito cachoeirense Braz Barros (PR) deixar o governo é cada vez maior. Há quem diga que existe ameaça de expulsão de Braz do partido caso não atenda a recomendação, que, como todos já sabem, é do senador Magno Malta.

E essa novela parece não acabar. Braz já concedeu algumas entrevistas, mas sem expor uma posição definitiva. Longe da imprensa, ainda ora por uma solução, que, para ele, é a 'paz' e/ou  a trégua entre Magno e o governo para que ele possa viver sem turbulências até o fim do mandato.

Imagino que (apesar de estar num campo de batalha de uma guerra que não é sua) em algum ponto ele tenta desfrutar dessa empoeirada confusão. Para quando a poeira baixar, o pastor de Itaoca possa surgir com um sorriso no comando de uma secretaria. E tenho certeza que se ele, e não Magno, pleitear uma pasta que o resgate do ostracismo do Centro de Manutenção Urbana (CMU), no bairro São Geraldo, a caneta palaciana estará a seu favor devido à fidelidade e empenho empregadas até então.

Já o rompimento pode trazer sérios danos ao vice. Caso ele decida se desligar politicamente do prefeito, outra pressão irá surgir contra Braz. Toda a sociedade irá cobrá-lo para que se desapegue também do salário de quase R$ 7 mil. E se a demora para se decidir for semelhante à da situação atual, o peso da opinião pública o castigará como no Velho Testamento.

Daí, quando estiver moribundo politicamente, talvez, quem o forçou a tomar tal decisão lhe dê a mão para levantar e retomar os passos. De repente, até já exista essa promessa. Até porque, um do grupo sairá em breve do palácio, porém com destino a outro palácio: o Anchieta, e com a benção do senador.


Nenhum comentário:

Postar um comentário