quinta-feira, 15 de maio de 2014

O telefone e a confissão

Uma vez afastado do cargo de diretor da Agersa, com direito a remuneração, agora Luiz Carlos de Oliveira será exonerado definitivamente. Junto com ele irá o diretor interino Paulo Cesar da Silva Torres. A decisão é da Justiça e o prefeito Carlos Casteglione tem 10 dias para cumprir.

De acordo com o Ministério Público, que ajuizou a ação, Luiz continuava gerenciando a Agersa através de Paulo Cesar, que era o seu indicado.

Além disso, o diretor afastado teria orientado o depoimento de testemunhas vinculadas ao processo em seu desfavor, no qual é acusado de abastecer veículos particulares com o dinheiro da Agersa.

Luiz Carlos dava as diretrizes a Paulo na condução da autarquia, decidia e também era consultado sobre o que fazer. Antes disso, Luiz noticiou a Paulo que este seria o seu sucessor interino na Agersa, ou seja, mostrando sua influência junto ao governo municipal.

E como tudo isso foi descoberto? Simples: pelo telefone. Desde quando Luiz foi afastado do cargo, todas as ligações da Agersa eram gravadas, após interceptação telefônica autorizada pela Justiça.


Se Luiz é de fato culpado na acusação do combustível comprado com dinheiro público em benefício particular ainda é algo que está em apuração. Mas, sobre a sua influência direta na condução da Agersa, mesmo afastado do cargo – justamente para que isso não ocorresse -, ele mesmo fez questão de dizer.

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