Uma vez afastado do cargo de diretor da Agersa,
com direito a remuneração, agora Luiz Carlos de Oliveira será exonerado
definitivamente. Junto com ele irá o diretor interino Paulo Cesar da Silva
Torres. A decisão é da Justiça e o prefeito Carlos Casteglione tem 10 dias para
cumprir.
De acordo com o Ministério Público, que ajuizou
a ação, Luiz continuava gerenciando a Agersa através de Paulo Cesar, que era o
seu indicado.
Além disso, o diretor afastado teria orientado
o depoimento de testemunhas vinculadas ao processo em seu desfavor, no qual é
acusado de abastecer veículos particulares com o dinheiro da Agersa.
Luiz Carlos dava as diretrizes a Paulo na
condução da autarquia, decidia e também era consultado sobre o que fazer. Antes
disso, Luiz noticiou a Paulo que este seria o seu sucessor interino na
Agersa, ou seja, mostrando sua influência junto ao governo municipal.
E como tudo isso foi descoberto? Simples: pelo
telefone. Desde quando Luiz foi afastado do cargo, todas as ligações da Agersa
eram gravadas, após interceptação telefônica autorizada pela Justiça.
Se Luiz é de fato culpado na acusação do
combustível comprado com dinheiro público em benefício particular ainda é algo
que está em apuração. Mas, sobre a sua influência direta na condução da Agersa,
mesmo afastado do cargo – justamente para que isso não ocorresse -, ele mesmo
fez questão de dizer.
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