Minutos após debaterem meios para reconstruir a
imagem da Câmara Municipal, os vereadores votaram projeto da prefeitura de
Cachoeiro que tinha acabado de chegar na Casa de Leis, ou seja, sem o parecer
da Comissão da Justiça e sem o conhecimento pleno dos edis.
Isso foi o suficiente para o vereador Alexandre
Maitan (PDT) ‘incendiar’ uma sessão até então, monótona. Segundo ele, a Câmara
está “de quatro para o Executivo” e atacou também os integrantes da Comissão de
Justiça que estariam se “desvalorizando”, por não exigir o parecer antes de pôr
o projeto em votação.
O ingresso da matéria na ordem do dia foi
solicitado pelo edil Elias do PT, sob a justificativa de urgência, por ser uma
verba para a Secretaria de Educação, para a instalação de câmeras de
videomonitoramento.
O vereador Braz Zagotto (SDD), integrante da
Comissão de Justiça, disse que votou, mas que não repetiria o ato em
oportunidades vindouras. “Votei porque me garantiram que é um projeto
importante e que precisava de urgência”.
O presidente da Casa de Leis, Júlio Ferrare
(PV), se opôs às declarações de Maitan e disse que o pedetista poderia ter
pedido vistas ao projeto – solicitação que seria acatada por ele.
Mas, cá para nós: se existem as comissões
permanentes, elas devem ser atuantes. Já que o projeto tinha urgência, caberia
à prefeitura se antecipar na sua confecção e envio à Câmara Municipal, em
respeito aos prazos regimentais de análise do legislativo.
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