quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Edival tem que ser ‘co-candidato’ para ter sucesso


Todas as intempéries e os diversos quilômetros de caminhadas as quais se submetem os políticos que tentam mandato têm que ser também um enfrentamento do prefeito Edival Petri (PSDB) nas eleições deste ano. E essa dedicação constante é necessária para fazer o seu sucessor no município, na pessoa de Renato Lorencini (PSB), já que o pleito segue empatado.

De acordo com a pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Ipeses, por encomenda do jornal Aqui Notícias, o candidato da oposição Marquinhos (PTB) e Lorencini estão no mesmo patamar, no que diz respeito às intenções de voto dos eleitores anchietenses, a considerar a margem de erro de 5%.

A aprovação popular do prefeito Edival Petri é alta na cidade, e, sem dúvida, ele venceria estas eleições, caso fosse o candidato. Mas, não é o caso. Como consta na pesquisa, além do empate técnico, Renato carrega consigo uma rejeição superior a de Marquinhos, que tem mais estrada.

Cabe destacar que Renato chefiou a pasta de Infraestrutura na gestão de Petri, coordenando investimentos da ordem de R$ 100 milhões. Dois fatores podem justificar a sua rejeição: primeiro, o pouco tempo para se tornar conhecido no município – o que demonstra que o sucessor não foi escolhido em tempo hábil -; segundo, a fixação da rejeição do próprio governo.

Porém, o caminho se mostra livre para os dois candidatos, pois a pesquisa diagnosticou que quase a metade (43,9%) dos 367 entrevistados não rejeita nenhum dos dois. Porém, existe um sério agravante para o petebista: a influência do prefeito na decisão de voto dos eleitores de Anchieta. A pesquisa apontou que 50,8% votam em um candidato apoiado por Edival.

Como registrado no início do texto, Edival tem que caminhar e pedir voto como se fosse ele o candidato, no que diz respeito ao empenho. A apresentação de Renato e a associação da imagem do prefeito ao candidato podem ser o caminho para abrir uma frente de vantagem e reduzir a rejeição.

É possível flagrar o envolvimento do tucano na campanha de Lorencini. Afinal, chegar ao segundo mandato com o governo aprovado por mais de 80% da população e com o poder de transferir a metade dos votos não é um estágio alcançado por muitos políticos, por isso, é preciso anular as chances de queda.

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