A campanha eleitoral na televisão e rádio teve início nesta
terça-feira, com a divulgação dos candidatos a vereador e suas propostas, e
ontem foi a vez dos pretendentes a ocupar o cargo de prefeito de Cachoeiro de
Itapemirim no mandato que vai de 2013 a 2016.
Esteticamente, os candidatos Glauber Coelho (PR), que é
deputado estadual, e o atual prefeito Carlos Casteglione (PT), fizeram jus aos
investimentos até então em suas campanhas. As duas produções apresentaram alto
nível técnico.
A propaganda de Glauber não se limitou apenas a apresentar o
candidato aos eleitores cachoeirenses, como preferiu partir para o ataque sobre
a gestão de seu adversário. Caracterizam as citadas ofensivas as menções do
tipo: “resgate da alto-estima”, “promessas que não saem do papel” e “descaso no
bairro Zumbi”.
Este tipo de posicionamento em momento nenhum reduz o nível
do debate, sendo que são os modelos de gestões que devem ser debatidos pelos
candidatos. A observação só se faz presente neste texto pelo colunista
acreditar que tal estratégia se adequaria melhor a um candidato que estivesse
em posição desprivilegiada nas pesquisas de intenção de voto, o que não é o
caso. Afinal, os que manifestaram preferência pelo republicano, até então, o
fizeram por discordar de pontos da atual administração.
Nos 16’46’’ disponíveis à coligação Frente de Mobilização
Democrática houve tempo até para curiosidades históricas sobre a cidade. Sinal
que o tempo é extenso e veio a exigir criatividade da equipe para preenchê-lo;
subentende-se que as informações do tipo seguirão pelos 19 programas restantes.
A campanha petista buscou logo no início equipar o candidato
Casteglione aos chefes de família cachoeirenses, no que diz respeito à tomada
de decisões diante das demandas orçamentárias. No caso, o discurso foi na
seguinte linha: primeiro pagar as dívidas para depois investir. Obviamente, o
objetivo é mostrar ao eleitor que ele tomaria a mesma medida se estivesse no
lugar do prefeito.
O programa de Carlos Casteglione, praticamente, elevou a figura
de seu vice, o médico Abel Santana (PV), a de um segundo candidato a prefeito
na coligação ‘Vamos Avançar, Cachoeiro’. Isso por saber que Abel é o elemento
que revigora a imagem do atual prefeito. Vale também um registro da
participação do padre Romulo Zagotto, influente entre os católicos; e do atual
vice-prefeito Braz Barros (PV), que evidenciou a cisão amigável na dobradinha
eleitoral.
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