quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ponteiros a acertar


Aliados em nível nacional, PMDB e PT têm alguns ponteiros para acertar caso queiram seguir juntos em Cachoeiro. As duas siglas têm a sua importância no município. Os peemedebistas, apesar da derrota histórica em 2008, sustentam a grandeza de ser o maior partido da cidade e de terem no currículo vitórias gloriosas, principalmente contra a ditadura. Os petistas têm a máquina na mão e o rótulo – pouco explorado – de ter derrotado o gigante Theodorico Ferraço (DEM) nas eleições municipais.

O PMDB precisa se reconstruir, e articula para isso. Após décadas de existência, amargou em 2008 a pior perda de sua história: não elegeu nenhum vereador e não reelegeu o prefeito, que obteve apenas 7 mil votos num universo de mais de 120 mil sufrágios.

Já o PT luta para sair do isolamento político, onde cai todo governo mal avaliado – o PMDB que o diga. Caminham próximos (não juntos) aos petistas o PDT, PRB, PSC e PSB; em breve, o PV. Mas, para ficarem juntos, vai depender dos números referentes à intenção dos eleitores lá em dezembro de 2011. Caso o prefeito Casteglione (PT) não estiver bem, cada sigla vai se viabilizar por outros caminhos. Justo.

E é com essa justiça e diálogo que PT e PMDB devem – se for o caso - construir uma parceria. Um com o governo e o outro com excelentes quadros, com ou sem mandato, podem somar forças para o crescimento local. Embora adversários políticos, as duas siglas têm duas coisas em comum: o desenvolvimento de Cachoeiro e o inimigo demista.

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