terça-feira, 11 de março de 2014

Prato cheio para a oposição

O afastamento do diretor-presidente da Agersa, Luiz Carlos Oliveira, do cargo pela Justiça é, sem dúvida, um prato cheio para a oposição ao PT em Cachoeiro de Itapemirim. Tido como um dos homens fortes do governo, boa parte da oposição sempre mirou Luiz como um pilar que poderia estremecer a estrutura da administração.

Os anos que antecederam o pleito de 2012, Luiz Carlos foi alvo constante de ataques, já que muitos consideravam que ele seria candidato a vereador. E pelo trabalho realizado frente à Agersa - existe o reconhecimento em todo o país - poderia ter condições frente às urnas.

Mas, a verdade, é que a decisão liminar da Justiça, com base na denúncia do Ministério Público, não tem teor político - embora desencadeará este movimento, principalmente na Câmara Municipal, iniciando na sessão desta terça (11). 

Não duvido que exista a intenção para a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), o que testará, mais uma vez, a força do governo naquela Casa. 

Por outro lado, uma abertura de CEI pode ser contestada, já que o caso segue em apuração pelo MP. E uma CEI, independentemente do resultado que obtenha, tem o poder de somente encaminhar o que foi apurado aos órgãos competentes. Mas, como a questão é política, os vereadores podem optar pela sangria.

Defesa

Nesta manhã, à Diocesana, ele explicou que os servidores da Agersa, citados na ação, abasteciam e tinham o valor descontado na folha de pagamento. E que também atendeu a demandas do município, que passa por crise financeira (entre elas, conceder combustível a carro-pipa); patrocinou viagem de crianças do projeto Nossa Criança ao norte do estado e colaborou com o Conselho Municipal de Saúde.

Glauber

O nome do deputado Glauber Coelho (PSB) é citado na ação como um dos beneficiados na suposta fraude. Porém, tanto o deputado quanto Luiz Carlos afirmaram que o veículo que foi abastecido era de um servidor da Agersa, que adquiriu o automóvel, mas não fez a transferência dos documentos.

2 comentários:

  1. Não vai dar em nada, queria ver se fosse um pobre roubando galinha, a população já tinha amarrado no poste e a policia já tinha levado. "O ladrão que rouba mesmo é bem vestido, eu vi de monte"

    ResponderExcluir
  2. Estranho! A irregularidade continua, pois o carro foi vendido há 4 anos e não foi transferido? Quem entende?

    ResponderExcluir