quarta-feira, 6 de abril de 2011

Oposição perde mais um


Desde o segundo semestre de 2010, o governo petista cachoeirense trabalha efetivamente na construção de uma maioria aliada na Câmara Municipal. Com a oferta de secretarias e cargos, a prefeitura atingiu seu objetivo e reduziu a oposição para apenas quatro vereadores, dos 13 que ocupam a Casa.

Os quatro são: Marcos Coelho e Roberto Bastos (PMN) e José Carlos Amaral e Luizinho Tereré (DEM). Sobre esse último, vale ressaltar que, embora seja demista, a administração o vê como parceiro. Pois, na tentativa de esvaziar a oposição na câmara, os petistas investiram alto em Tereré, politicamente falando, ao transformar a localidade de Córrego dos Monos – seu reduto eleitoral – numa espécie de canteiro de obras. Sem contar que com o apoio Luizinho amplia seu eleitorado no bairro Aeroporto, onde Amaral tem a sua principal sustentação eleitoral.

Desde quando o governo expulsou de seus quadros todos os integrantes do PMN (outubro de 2010), sem dúvida o mais prejudicado foi o edil Marcos Coelho. Desde então, ele foi muito cobrado por seus correligionários, que, da noite para o dia, perderam seus empregos públicos. E essa baixa poderia até mesmo enfraquecer o seu projeto de reeleição.

Da ruptura até esta semana, Marcos Coelho vinha catando cacos para reconstruir a relação com o governo; independentemente da intervenção do PMN – partido o qual ele estuda a sua desfiliação. Após a labuta, Marcos teve alguns de seus pedidos atendidos pelo governo. Para não perder o que foi reerguido, dificilmente Coelho dará voz à oposição. 

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