O prefeito Carlos Casteglione (PT)
anunciou uma pequena parte da equipe que governará consigo durante o próximo
mandato em Cachoeiro. Dos quatro nomes, três já atuam na atual gestão (Lúcio
Berilli, Mara Tosato e Marco Aurélio), e a novidade ficou com o anúncio do nome
de Fernando Moura, que atuará na controladoria interna.
Os nomes anunciados têm
características técnicas e geralmente são os cargos dos quais os prefeitos não
costumam abrir mão para uma negociação política. Ainda restam para definir os
chefes de 21 locais, dentre secretarias e autarquias.
Comum a essas pastas de cunho
técnico cujos nomes foram divulgados, a Secretaria de Obras é outra que
certamente ficará às margens do PT. Apesar de ser uma secretaria técnica, ela
tem grande potencial de retorno político.
Já as pastas de Saúde e Educação
são as que tiram o sono da cúpula petista. De acordo com os bastidores, existe
pressão vinda de todos os lados, ou seja, tanto para a mudança na condução como
para a permanência das atuais secretárias (Márcia Fardim e Maria Deuceny,
respectivamente)´.
Ao que tudo indica, a mudança
será inevitável, principalmente por conta das inúmeras críticas ao trabalho –
vide campanha eleitoral adversária - e a problemas de relacionamento. Para a Educação
pode ser que Cristiane Paris, da Cultura, assuma.
A Saúde está por conta do
vice-prefeito eleito Abel Santana (PV). Este setor foi um dos mais criticados
no governo Casteglione e, na campanha eleitoral, o petista apresentou Abel como
o ‘antídoto’ para solucionar a questão. Aliás, a situação se mostrou tão
crítica nesta área que até mesmo o seu adversário Glauber Coelho (PR) escolheu
como vice um médico, o ex-vereador Renato Frederic (PSB), também na intenção de
mostrar o caminho para reverter o atual quadro.
Como o PT saiu vitorioso,
novamente, nas urnas, a responsabilidade da boa condução na Saúde está ‘nas costas’
de Abel Santana. Pessoas mais próximas a ele já adiantaram que ele tem pronto
um projeto para a pasta; ‘peneirou’ algumas ações e implantará novidades. Só não
há a certeza de que será ele o secretário; e é bem provável que não.
Dos demais, são nomes que se
apresentam como certo no secretariado Luiz Carlos de Oliveira, na Agersa;
Geraldo Henrique, no Ipaci; o atual vice-prefeito Braz Barros; um dos três
vereadores eleitos pelo PTB (Braz Zagotto, Lucas Moulais ou Neném Cadável). Fabrício
do Zumbi (PSB) é outro que pode compor o governo e um do PV, provavelmente o vereador
eleito Fassarela.
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