Um político considerado como
grande líder, como ainda é o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), não pode ficar
por muito tempo sem mandato. E a explicação é simples: sem mandato, o político
fica desprotegido diante dos ataques dos adversários, travestidos de aliados,
ou seja, fica sem foro privilegiado.
Imaginava que o peemedebista
esperaria mais uma eleição para depois tentar retornar ao governo do Estado. No
entanto, os ataques contra o ex-governador são inúmeros, assim como acontece em
desfavor de pessoas que compuseram a sua gestão – tudo no intuito de respingar
em Hartung.
Embora tenha considerável capital
político, ficar somente na posição de vítima pode reverter gradativamente o
pensamento de seus eleitores. E aqueles que ficaram por quase oito anos seguindo as diretrizes impostas por Hartung querem a independência; e isso se faz derrubando o 'líder'.
Embora sejam apenas boatos, a
informação que corre nos bastidores políticos é de que Hartung anuncia nesta quarta-feira
(23/05), dia da Colonização do Solo Espírito-santense, a sua pré-candidatura a
prefeito de Vitória.
Seria um movimento atípico,
considerando que PH deixa essas definições políticas para o último segundo. Se ocorrer,
é porque Hartung deve realmente estar sentindo os ataques.
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