A política de Atílio Vivácqua passa por momento único em sua história. Após revezamento entre o falecido Hélio Lima (PMDB) e o atual prefeito Zé Luiz (DEM) durante 34 anos, o município pode experimentar o ‘novo’. Porém, há uma tentativa de antecipação deste processo, já que o chefe do executivo ainda está em seu primeiro mandato.
Para alguns, Zé Luiz desabafa que, depois de cinco mandatos, estaria interessado em aproveitar a vida ao lado da família; já que desde 1977 se dedica exclusivamente aos anseios da população atiliense. Em outras ocasiões, ele dá sinais de que ainda tem muito gás para conduzir o município por mais quatro anos e demonstra esse interesse.
A verdade é que Zé Luiz tem direito à reeleição e pode optar. Mas, por outro lado, existem a vontade dos parceiros e o direcionamento de um líder. Dois personagens têm grande influência na decisão do atual prefeito diante das eleições de 2012, são eles o deputado estadual Sérgio Borges (PMDB) e o deputado federal César Colnago (PSDB).
Sérgio é um dos responsáveis pelo ingresso do vice-prefeito Nandinho, que é pré-candidato a prefeito, no PMDB. Portanto, o projeto peemedebista é conquistar a prefeitura, com o apoio de Zé Luiz.
Os tucanos também articulam junto a Zé Luiz, através do vereador cachoeirense Marcos Mansur, que tem a missão no partido de promover as costuras políticas no sul do estado. Tudo leva a crer que o objetivo é conseguir o apoio para o médico Marcos Sobreira, que já tem o nome à disposição da sigla.
Apesar de todos os parceiros, Zé Luiz pode ir contra tudo e todos caso o direcionamento de uma pessoa for contrário ao que tiver exposto. Hartunguista ‘de carteirinha’, o prefeito tentará ou não a reeleição somente de o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) assim o quiser. E tenho dito.
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